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Foto: Carlos Moura/Agência Senado
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), uma nova fase da Operação Sem Desconto, tendo como um dos principais alvos o senador Weverton Rocha (PDT-MA). A ação mira uma organização criminosa suspeita de fraudar descontos em folhas de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS.
Ao todo, os agentes federais cumprem 16 mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão. Devido ao foro privilegiado do parlamentar, as medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a operação, equipes atuaram simultaneamente em Brasília, São Paulo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Segundo a nota divulgada pela Polícia Federal, o objetivo desta fase é aprofundar as provas sobre um esquema complexo que envolvia a inserção de dados falsos nos sistemas oficiais do governo para viabilizar descontos não autorizados nos benefícios previdenciários.
Os investigados podem responder pelos crimes de estelionato previdenciário, organização criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informações e ocultação de patrimônio (lavagem de dinheiro).
A Operação Sem Desconto investiga entidades que, supostamente sem o consentimento dos segurados, realizavam descontos de mensalidades associativas diretamente nas aposentadorias. O foco atual da PF é esclarecer como os dados eram acessados e quem eram os beneficiários finais das verbas desviadas, que lesavam milhares de brasileiros em todo o país.
Até o momento, a assessoria do senador Weverton Rocha não se manifestou oficialmente sobre as buscas em seus endereços.
A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta terça-feira (25), a Operação Gênesis, que investiga um suposto esquema de fraude em licitações, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos da Prefeitura de Itacaré, no Litoral Sul da Bahia.
Mandados em várias cidades
Além de Itacaré, estão sendo cumpridos cerca de 30 mandados de busca e apreensão nos municípios de Itabuna, Ilhéus, Itajuípe, Ubaitaba e Jequié, além da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. A ação é realizada de forma integrada entre PF e CGU.
Afastamento de servidores e bloqueio de bens
A Justiça Federal determinou o afastamento cautelar de sete agentes públicos do município e autorizou o sequestro de bens dos investigados, que pode chegar ao valor estimado de R$ 20 milhões. A medida visa evitar interferência nas investigações e garantir possível ressarcimento aos cofres públicos.
Esquema funcionava desde 2018
De acordo com a Polícia Federal, o grupo teria atuado entre os anos de 2018 e 2024. Duas empresas locais, registradas em nome de “laranjas” e sem estrutura operacional para contratos de grande porte, teriam recebido mais de R$ 30 milhões em recursos públicos.
Próximos passos
Parte expressiva dos valores teria sido desviada com a participação de agentes públicos municipais, empresas e intermediários. Nesta fase, a operação busca aprofundar a produção de provas, identificar o nível de envolvimento de cada investigado e assegurar a recuperação do dinheiro público.
Os suspeitos poderão responder por crimes como fraude em licitação, peculato, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro. Novos crimes poderão ser incluídos no decorrer das investigações.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes diz que a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar "eventual tentativa de fuga do réu". Foi ainda verificada tentativa de violar a tornozeleira eletrônica.
Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu.
A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.
Também nesta sexta, a defesa de Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente.
Segundo os advogados, Bolsonaro tem doenças permanentes, que demandam "acompanhamento médico intenso" e, por esse motivo, o ex-presidente deve continuar em prisão domiciliar. O pedido da defesa pretende evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília.
A partir de 21 de novembro, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começará a exigir cadastro biométrico para novos pedidos de benefícios, como forma de combater fraudes. A medida não se aplica a benefícios já ativos, e quem já é aposentado, pensionista ou recebe algum auxílio não precisa tomar nenhuma providência imediata.
O documento de referência para o registro biométrico será a Carteira de Identidade Nacional (CIN). Inicialmente, poderão ser aceitas biometrias da CIN, da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou do Título de Eleitor. Para beneficiários sem biometria, a CIN será obrigatória a partir de 1º de maio de 2026, e em 1º de janeiro de 2028 se tornará o único documento aceito.
Alguns grupos estão dispensados da exigência: pessoas com mais de 80 anos, com dificuldade de locomoção, moradores de áreas de difícil acesso, migrantes em refúgio, apátridas e residentes no exterior. Temporariamente, até 30 de abril de 2026, não será necessária biometria para quem solicitar salário-maternidade, auxílio por incapacidade temporária ou pensão por morte.
O INSS garante que os beneficiários serão avisados com antecedência e que não haverá impacto nos pagamentos durante a atualização do cadastro.
Do Bahia Notícias
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, na última sexta-feira, 14, uma lei que cria mais de 300 funções comissionadas (FCs) no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Lei 15.262/25 é resultado de projeto de autoria do próprio STJ, aprovado pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
O projeto, relatado pelo deputado federal Gabriel Nunes (PSD-BA), cria 330
funções no nível FC-6, que substituirão gradualmente funções atualmente
existentes nos níveis FC-2, FC-4 e FC-5.
O parlamentar afirmou que a mudança valoriza o trabalho na atividade-fim do
tribunal. "Faz frente a um desafio concreto da Corte: a crescente
complexidade dos processos e a consequente necessidade de quadros qualificados
e comprometidos com a excelência da prestação jurisdicional", afirmou
Gabriel Nunes.
Com a nova lei, o custo estimado das funções para o segundo semestre de 2025 é
de R$ 8,7 milhões, incluindo encargos e benefícios proporcionais.
Para 2026, o impacto previsto no orçamento federal será de R$ 17,49 milhões, valor
que, segundo o STJ, já está contemplado dentro do teto orçamentário, sem
necessidade de suplementação.
Atualmente, o sistema da Corte conta com 38 servidores, sendo 24 do quadro
permanente. Desses, 22 ocupam funções comissionadas, distribuídas entre uma
FC-5, sete FC-2 e catorze FC-4.
"Com a lei, as novas FCs-6 substituirão gradualmente parte dessas funções
para estimular o desempenho técnico e a especialização das equipes",
aponta a proposta.
A presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Resende, esteve presente durante as mobilizações
O
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), por meio do Núcleo Permanente de Métodos
Consensuais de Soluções de Conflitos (Nupemec), promoveu ações em Salvador e
Feira de Santana durante a Semana Nacional de Conciliação 2025, realizada entre
os dias 3 e 7 de novembro. A mobilização, estimulada pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) e vinculada à Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado
dos Conflitos de Interesses (Resolução CNJ n. 125/2010), reforça a importância
da solução consensual de demandas por meio da escuta, do diálogo e da
construção conjunta de soluções pacíficas.
Em
Salvador, o primeiro dia de atividades contou com audiências de saúde relativas
a processos da 8ª Vara de Fazenda Pública. As sessões ocorreram no Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Fazendário, no Fórum
Orlando Gomes, com apoio da Diretoria do Primeiro Grau do TJ-BA.
Em
Feira de Santana, a Semana Nacional de Conciliação foi marcada por um Mutirão
Fazendário envolvendo as duas Varas de Fazenda Pública da comarca. As
atividades incluíram a conciliação de processos tributários e acordos de IPTU
envolvendo CNPJ, facilitando o acesso da população à Justiça e incentivando a
mediação como caminho de resolução.
Entre
4 e 6 de novembro, uma das varas atuou em um Mutirão de Saúde, em parceria com
a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e com alunos da Faculdade Unex. A
outra concentrou esforços na área tributária, em colaboração com a
Faculdade Unifan, com atendimentos realizados no 4º andar do fórum da
comarca ao longo de toda a semana.
O encerramento das ações contou, também, com a inauguração do Cejusc de Saúde, instalado na Faculdade Unex. A presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Resende, esteve presente durante as mobilizações.
Ao final da Semana Nacional de Conciliação 2025, foram firmados 1.005 acordos,
resultado que demonstra o compromisso institucional do TJ-BA com a ampliação do
acesso à Justiça e com a promoção de soluções mais céleres e eficazes para a
população. Iniciativas como essa fortalecem a cultura do diálogo, contribuem
para a redução da litigiosidade e reafirmam o papel do Tribunal como agente
ativo na construção de um Judiciário mais humanizado, eficiente e próximo do
cidadão.
Do Política Livre
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| Foto: Divulgação/TJ/BA |
O desembargador Gesivaldo Britto, ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), faleceu na manhã desta segunda-feira (17). De acordo com informações da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), que confirmou o óbito em uma nota de pesar, Britto enfrentava problemas de saúde e estava internado.
Gesivaldo Britto foi eleito para a presidência do TJ-BA em novembro de 2017 e tomou posse no cargo em fevereiro de 2018. Sua gestão à frente do tribunal foi interrompida em novembro de 2019, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou seu afastamento no contexto da Operação Faroeste. A investigação apurava suposta venda de sentenças e favorecimento a integrantes de um esquema de grilagem de terras na região oeste da Bahia.
Informações do Bahia Notícias
A penalidade e a representação à OAB-BA é devido a "litigância de má-fé" por parte do advogado do caso, José Joaquim dos Reis Santos. A decisão não apenas confirmou a inexistência de fraude, como também puniu a atitude desonesta da recorrente.
No caso, três mulheres foram candidatas, mas nenhuma delas foi eleita. O PSB elegeu dois homens para a Câmara de Vereadores da cidade: Glebes Silva e Luciano Silva. A decisão final do TSE afirmou que as candidaturas do PSB estavam corretas e mandou um recado claro sobre o uso de inteligência artificial no processo judicial.
Advogado da parte contrária, o especialista em Direito Eleitoral Ademir Ismerim salientou que "também importa saber que o fato de ter havido candidatura feminina com votação inexpressiva não autoriza a cassação do registro e dos votos sem análise de outros elementos."
O caso de fato começou quando outra candidata, também derrotada, Ana Rubem (MDB) moveu uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) questionando a suposta fraude na cota de gênero nas eleições de 2024 para o cargo no legislativo da cidade.
Esta decisão é um revés jurídico de um recurso especial eleitoral referente a uma ação que se originou no município de Campo Alegre de Lourdes, no norte da Bahia na divisa com estado do Piauí. O processo questionava uma suposta fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024, envolvendo o Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O TRE-BA concluiu que não havia elementos concretos de fraude, explicando que as candidatas realizaram atos de campanha, participaram de eventos, obtiveram votação expressiva e tiveram movimentação de recursos regular.
A tese de fraude foi também rejeitada tanto pelo Juízo da 067ª Zona Eleitoral de Remanso, antes mesmo de ser rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
A Procuradoria-Geral Eleitoral identificou que o advogado da outra parte, ou seja da candidata do MDB, utilizou acórdãos (decisões judiciais) inexistentes nos repositórios oficiais, sendo alguns deles gerados por ferramentas de Inteligência Artificial para tentar sustentar seu recurso. Bahia Notícías
Fachin entendeu que o direito constitucional ao silêncio deve ser estendido a abordagens policiais para evitar confissões informais obtidas por policiais. “O direito ao silêncio consiste em uma garantia conferida ao indivíduo de se negar a responder perguntas formuladas por agentes do Estado diante de uma suspeita existente contra si. Trata-se de um direito fundamental que visa a proteção da liberdade e da autodeterminação do indivíduo contra o Estado no exercício do poder de punir”, argumentou Fachin.
Pelo entendimento do relator, as confissões informais deverão ser anuladas se forem usadas pela Justiça para basear condenações. “Este Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a Constituição assegura não apenas a garantia do direito ao silêncio, mas também o direito de ser informado sobre a possibilidade de permanecer calado. O descumprimento desse dever de informação por parte do Estado torna nula as declarações obtidas e as provas dela derivadas”, completou o ministro.
Após os votos proferidos, o ministro André Mendonça pediu vista do processo. A data para retomada do julgamento não foi definida. *Com informações da Agência Brasil
A empresa é ligada ao empresário e advogado Paulo Augusto Ramos dos Santos e era usada, segundo os investigadores, para "dissimular o pagamento de propina" dentro do esquema articulado com o desembargador José James Gomes Pereira. As informações são do Portal GP1.
O documento aponta ainda que o advogado Germano Coelho Silva Barbosa recebeu R$ 9.221.980,00 em nove transferências via PIX. Os valores reforçam a suspeita de que "recursos ilícitos circulavam entre advogados e agentes do Judiciário para garantir decisões favoráveis a interesses privados".
Conforme a PF, os pagamentos estão ligados à decisão de mérito do agravo de instrumento n° 0750602-73.2023.8.18.0000, apresentado pela empresa Sundeck Holding Ltda. A empresa buscava a posse de um imóvel rural de 22.545 hectares que já tinha um proprietário legítimo. A investigação concluiu que a decisão foi "negociada em altos valores" para beneficiar os interesses do Grupo Franciosi, conglomerado que teria financiado todo o esquema para se apossar "legalmente" de terras que já possuíam donos.
Para entender o funcionamento do esquema, a PF descreveu a atuação de três núcleos. O "Núcleo O1" era integrado pelo desembargador José James Gomes Pereira e sua filha, Lia Rachel de Sousa Pereira Santos. Esse grupo era composto por "agentes públicos que exerciam funções de negociação, venda e implementação de decisões judiciais", além de ocultar os valores ilícitos.
Os advogados Juarez Chaves de Azevedo Júnior e Germano Coelho Silva Barbosa integravam o "Núcleo 02", atuando como intermediários entre o "Núcleo O1" e o "Núcleo 03", este último formado por empresários e particulares interessados em obter decisões favoráveis, especialmente em litígios fundiários. O objetivo do grupo era obter "vantagens econômicas ilícitas por meio da comercialização de decisões judiciais", utilizando a posição funcional do desembargador para legitimar as sentenças.
A Polícia Federal ressaltou que a decisão do agravo de instrumento foi distribuída de forma suspeita ao desembargador José James. As investigações indicam que ele, com apoio da filha, Lia Rachel, "teria negociado a venda da decisão", beneficiando a empresa Vila Bella, ligada diretamente a Paulo Augusto Ramos dos Santos.
Embora não fosse parte formal do processo, Paulo Augusto era, segundo a PF, o "verdadeiro interessado no resultado". Isso porque ele tinha acordado repassar os direitos do imóvel em disputa à Sundeck Holding, que, por sua vez, os transmitiria ao Grupo Franciosi. Para garantir a decisão favorável, a investigação revelou que Paulo Augusto pagou os R$ 16,9 milhões ao advogado Juarez Chaves e os R$ 9,2 milhões ao advogado Germano, ambos envolvidos diretamente na articulação com o desembargador.Bahia Notícías
A Justiça da Bahia proibiu a cobrança de uma taxa denominada “parcela de risco” aos usuários do plano de saúde dos servidores públicos do estado, o Planserv. A decisão, obtida pela TV Bahia na terça-feira (21), aponta a atitude como inconstitucional e também estipula o pagamento do honorários, no valor de R$ 2 mil.
Procurada pela reportagem, a assessoria do Planserv divulgou nota da Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA), que informa que ainda não foi oficialmente intimada no processo.
Segundo o posicionamento, somente após a citação formal, a PGE-BA avaliará o teor da decisão e adotará as medidas jurídicas cabíveis, que não foram detalhadas.
Segundo a assessoria da Planserv, a taxa é cobrado aos usuários do plano ativos, inativos, legalmente afastados e pensionistas, que solicitam a adesão após 5 anos do termo de posse ou concessão.
A mensalidade é cobrada a partir da remuneração e não da idade. É em cima dessa mensalidade que se calcula a parcela de risco. Por isso, não há um valor pré-estabelecido.
Durante o período em que esteve à frente da Vara Criminal e da Zona Eleitoral da Comarca de Ipiaú, a juíza Leandra Leal Lopes desempenhou um excelente trabalho, sendo reconhecida pela dedicação, compromisso e postura equilibrada em suas decisões.
O retorno do juiz Hilton de Miranda à Comarca, é visto com entusiasmo pela comunidade jurídica e pela população local. O magistrado já atuou anteriormente em Ipiaú, tanto na Vara Criminal quanto na Zona Eleitoral, deixando uma marca positiva pelo trabalho sério, competente e dedicado. Ele continua como titular da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Itabuna e irá cooperar paralelamente com a Comarca de Ipiaú até a nomeação de um titular.
A nomeação foi recebida com satisfação pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Ipiaú. O presidente da entidade, o advogado Paulo Silva, destacou a importância da designação para o bom funcionamento da Justiça local: “A advocacia de Ipiaú vem lutando pela nomeação de juízes na Comarca, e essa luta tem surtido efeito. Vamos continuar empenhados até que todas as varas estejam devidamente preenchidas”, afirmou o representante da OAB/Subseção Ipiaú. *Por Redação/Giro Ipiaú
No
mês das crianças, o Ministério Público da Bahia lançará a campanha “O cuidado
não pode ficar só no off”, voltada à conscientização sobre os riscos da
violência no ambiente digital e à promoção de uma internet mais segura para
crianças e adolescentes. A ação será lançada no dia 23, às 14h, na sede da
Instituição no CAB, durante o seminário “Um novo olhar para a vítima” e integra
um conjunto de iniciativas do MPBA voltadas à proteção integral da infância e
adolescência.
Segundo
dados divulgados pela SaferNet Brasil, em agosto, das 76.997 denúncias anônimas
de violações de direitos humanos e outros crimes no ambiente digital,
registradas em 2025, 60% estão relacionadas a abuso e exploração sexual
infantil — um total de 49.336 registros apenas entre janeiro e julho.
“Trata-se
de um chamado às famílias, à sociedade e aos agentes da rede de proteção que
possuem o dever de acompanhar o desenvolvimento de crianças e adolescentes para
que supervisionem e acompanhem suas interações sociais no ambiente digital,
conhecendo os riscos existentes e aproveitando as oportunidades da internet,
com segurança e proteção. Nosso objetivo é orientar a todos para que as
crianças e adolescentes possam navegar de maneira segura, com seus direitos
protegidos, contribuindo, ainda, para o desenvolvimento da cidadania online.
Construir conexões mais seguras é um dever de todos”, ressaltou a promotora de
Justiça Ana Emanuela Rossi, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da
Criança e do Adolescente (Caoca).
A
campanha propõe uma reflexão sobre a importância da supervisão parental e do
acompanhamento próximo das atividades online de crianças e adolescentes. Além
disso, o lema chama a atenção para a necessidade de ampliar para o ambiente
virtual o cuidado que os responsáveis já têm no mundo físico, garantindo a
proteção e o respeito aos direitos humanos também nas interações online. De
acordo com dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, 93% das crianças e
adolescentes de 9 a 17 anos no país usam a internet e quase 3 em cada 10
relataram ter vivido situações ofensivas online. O estudo também aponta contato
frequente de jovens com desconhecidos e episódios de discriminação nas redes,
reforçando a importância de políticas públicas e educativas de proteção digital.
‘Fala,
Filho’
Entre
as principais ações da campanha está o lançamento da plataforma digital “Fala,
Filho”, um ambiente voltado para sensibilização de pais e responsáveis sobre o
uso seguro da internet. A ferramenta, por meio de IA, traz respostas para as
principais dúvidas pré-coletadas com os responsáveis pelos cuidados com o
público infantojuvenil. As perguntas sugeridas são respondidas por avatares
digitais que representam crianças e adolescentes, buscando potencializar a
comunicação sobre os riscos na internet, por meio de conversas esclarecedoras
mantidas com os próprios infantes, em um exercício de empatia e valorização do
protagonismo infantojuvenil.
Continue lendo no Política Livre
O júri popular do ex-vereador Valdnei da Silva Caires, preso pelo desaparecimento de Beatriz Pires da Silva, deve começar nesta quinta-feira (16), em Barra da Estiva, no sudoeste da Bahia. A jovem de 25 anos desapareceu em 2023 e o corpo nunca foi encontrado.
Beatriz era mãe de uma criança de 2 anos e estava grávida de seis meses quando desapareceu. Acredita-se que o político, também conhecido como Bô, fosse o pai do bebê.
A jovem foi vista pela última vez em 11 de janeiro de 2023, ao entrar em um carro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. De acordo com a delegacia de Barra da Estiva, o veículo costumava ser usado pelo suspeito, que à época era vereador da cidade.
Antes de desaparecer, a jovem teria comentado com a mãe que faria uma viagem com o pai do filho dela. No entanto, a família não sabe quem é o homem, já que a identidade dele nunca foi revelada por Beatriz.
Durante as investigações, a polícia confirmou que a vítima e o então vereador tiveram uma relação amorosa. Em 21 de junho de 2023, ele foi preso com o cumprimento de um mandado de prisão preventiva por homicídio qualificado.
Dias depois, em 12 de julho de 2023, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou Valdnei por feminicídio. A acusação aponta que a motivação do crime foi o fato de o político não aceitar que a vítima divulgasse que ele era o pai da criança, “tendo em vista que o vereador gozava de grande prestígio na cidade”.
Valdnei também teve o mandato cassado em uma sessão extraordinária realizada na Câmara de Vereadores de Barra de Estiva. A decisão foi unânime. (g1)
A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ipiaú, vem a público manifestar sua profunda preocupação com a situação crítica da Comarca de Ipiaú, que se encontra sem juiz titular na Vara Cível há vários anos e, agora, enfrenta o agravamento da crise com a remoção da Juíza de Direito Dra. Leandra Leal Lopes, até então responsável pela Vara Criminal e que também vinha cumulando os trabalhos da Vara Cível, conforme o Edital nº 37/2025 – TJBA, que promove a magistrada para a 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Jequié.
A OAB Subseção de Ipiaú ressalta
que esta luta não é recente. A instituição já realizou três reuniões com a
Desembargadora Corregedora das Comarcas do Interior, promoveu manifestação
pública na porta do Fórum local, com ampla repercussão na imprensa estadual, e
ajuizou representação formal junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que
segue em tramitação com encaminhamento efetivo e promissor.
Mesmo diante de todos os
esforços, o problema se agrava com a saída da magistrada que vinha mantendo o
funcionamento mínimo da Justiça local. A ausência de juízes na Comarca de Ipiaú
compromete diretamente o acesso à Justiça, gera morosidade processual insustentável
e atinge toda a sociedade ipiauense e das cidades vizinhas, que dependem desta
jurisdição.
Neste momento, a OAB Ipiaú
conclama toda a advocacia local, a sociedade civil, as autoridades e
instituições representativas a unirem forças em torno desta causa. A defesa do
pleno funcionamento do Poder Judiciário é dever de todos os que acreditam na Justiça
célere, eficiente e acessível.
Informamos que a Seccional da OAB
Bahia já foi acionada e que novas medidas estão sendo preparadas, inclusive
junto ao Tribunal de Justiça e demais órgãos competentes, para garantir que a
Comarca de Ipiaú tenha juízes designados de forma permanente,
especialmente na Vara Cível, que
acumula milhares de processos e encontra-se praticamente paralisada.
A OAB Subseção Ipiaú reafirma seu
compromisso inegociável com a defesa da advocacia, da cidadania e da Justiça e
continuará atuando com firmeza, transparência e união até que este grave
problema seja definitivamente resolvido.
Clique e veja ÍNTEGRA DA NOTA
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| Operação articulou áreas internas e reforça compromisso da Ordem com a ética, a regularidade profissional e a valorização da advocacia baiana |
A
Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia (OAB-BA) realizou ampla operação
de fiscalização para coibir a atuação irregular de profissionais que exerciam
atividades jurídicas no estado sem inscrição suplementar. Com a digitalização
dos processos judiciais e a ampliação do trabalho remoto, a atuação de
advogados de outras regiões do país na Bahia se tornou mais frequente, exigindo
um acompanhamento mais rigoroso por parte da instituição.
“É
um trabalho do qual recebemos muitas cobranças, principalmente no interior, de
colegas de outros estados tirando o trabalho da advocacia daquela subseção sem
ter a inscrição da OAB Bahia.”, disse a presidente da OAB-BA, Daniela Borges.
Ao longo da campanha, foram identificados e notificados 3.842 advogados que
atuavam em mais de cinco processos sem a devida inscrição suplementar
contrariando nosso estatuto. A ação foi estruturada com foco na abrangência,
padronização de procedimentos e eficiência administrativa, envolvendo
diretamente a Secretaria de Anuidades e o Tribunal de Ética e Disciplina da
OAB-BA.
O
processo contemplou diversas etapas: mapeamento dos profissionais irregulares,
envio de comunicações oficiais, atendimento para esclarecimento de dúvidas,
regularização das inscrições suplementares e instauração de processos
disciplinares nos casos em que não houve adequação.
“É
uma demanda, em especial, dos presidentes que tiveram agravada a concorrência
interna pela atuação de colegas de outros estados que não procederam com sua
inscrição suplementar. A fiscalização não tem caráter punitivo, mas educativo e
protetivo, garantindo que a atuação no estado ocorra dentro da legalidade.
Todos foram notificados e 982 entraram em contato para saber o que estava
acontecendo. Destes, tivemos retorno de 545, dos quais geraram processos
administrativos para regularização ou para o TED no total de 282. Tivemos 129
encaminhamentos ao TED, dos quais 87 foram instaurados e 55 já foram arquivados
liminarmente”, explicou o tesoureiro da OAB-BA, Daniel Moraes.
Entre
as principais causas relatadas pelas defesas dos profissionais notificados
estão o desconhecimento da norma, a mudança de domicílio profissional, a
atuação pontual e dúvidas sobre prazos e procedimentos de regularização. Para
reduzir essas situações, a OAB-BA lançará em breve um FAQ no site
institucional, com respostas às perguntas mais frequentes sobre o tema.
Diante
da realidade, o grupo de trabalho identificou a necessidade de mudanças.
“Precisamos aprovar uma resolução para permitir a elaboração de um TAC para por
fim aos processos éticos como estímulo para a regularização. Essa minuta será
avaliada na próxima sessão do conselho e construirmos juntos a melhor
proposta.”, destacou o tesoureiro da OAB-BA, Daniel Moraes.
Diante
do êxito da operação, a seccional planeja evoluir para um modelo permanente e
proativo de fiscalização, com foco em três eixos:
•
Regulamentar procedimentos de identificação, notificação e regularização,
assegurando segurança jurídica e padronização institucional;
•
Celebrar acordos com Tribunais para o recebimento automatizado de dados sobre a
atuação profissional;
•
Implementar rotinas automatizadas de fiscalização e aprimorar a comunicação
institucional com a advocacia.
Evento realizado na Câmara Municipal reforçou transparência e participação cidadã na gestão dos recursos públicos
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), arquivou nesta quarta-feira (24) a proposta de emenda à Constituição que determinava que deputados e senadores só poderiam ser processados após autorização prévia da Câmara ou do Senado, a chamada PEC da Blindagem.
O arquivamento ocorre após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ter rejeitado, por unanimidade, o texto.
Como a comissão considerou o texto inconstitucional, Alcolumbre afirmou que a proposta não deve ser votada pelo plenário e determinou o arquivamento definitivo.
“Esta presidência, com amparo regimental claríssimo, determina o seu arquivamento sem deliberação de Plenário”, disse Alcolumbre, conforme a Agência Senado.
Ele ainda elogiou a atuação do presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), e do relator da proposta, senador Alessandro Vieira (MDB-SE). (Agência Brasil)
A Polícia Federal abriu investigação contra Antonio Rueda, presidente do União Brasil, por possível vínculo com integrantes do PCC, acusados de atuar em fraudes e desvios no setor de combustíveis. A apuração começou após denúncia de um funcionário de empresa de táxi aéreo, que afirmou que aviões atribuídos a terceiros seriam, na verdade, de Rueda e usados por criminosos. Dois suspeitos, “Beto Loco” e Mohamad Hussein Mourad, já foram alvo de operações da PF e MPF, em esquema que teria movimentado R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, com prejuízo fiscal superior a R$ 8,6 bilhões. O União Brasil negou qualquer envolvimento do dirigente e classificou as acusações como ilações sem fundamento.