O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, na última sexta-feira, 14, uma lei que cria mais de 300 funções comissionadas (FCs) no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Lei 15.262/25 é resultado de projeto de autoria do próprio STJ, aprovado pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
O projeto, relatado pelo deputado federal Gabriel Nunes (PSD-BA), cria 330
funções no nível FC-6, que substituirão gradualmente funções atualmente
existentes nos níveis FC-2, FC-4 e FC-5.
O parlamentar afirmou que a mudança valoriza o trabalho na atividade-fim do
tribunal. "Faz frente a um desafio concreto da Corte: a crescente
complexidade dos processos e a consequente necessidade de quadros qualificados
e comprometidos com a excelência da prestação jurisdicional", afirmou
Gabriel Nunes.
Com a nova lei, o custo estimado das funções para o segundo semestre de 2025 é
de R$ 8,7 milhões, incluindo encargos e benefícios proporcionais.
Para 2026, o impacto previsto no orçamento federal será de R$ 17,49 milhões, valor
que, segundo o STJ, já está contemplado dentro do teto orçamentário, sem
necessidade de suplementação.
Atualmente, o sistema da Corte conta com 38 servidores, sendo 24 do quadro
permanente. Desses, 22 ocupam funções comissionadas, distribuídas entre uma
FC-5, sete FC-2 e catorze FC-4.
"Com a lei, as novas FCs-6 substituirão gradualmente parte dessas funções
para estimular o desempenho técnico e a especialização das equipes",
aponta a proposta.
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