Ele foi detido em Feira de Santana, onde mantém uma das unidades da 1991 Clube de Tiro, empresa da qual é um dos proprietários. Além de Feira, o grupo tem unidades em Salvador, Irecê, Coração de Maria e Ipirá.
Segundo o defensor, a Justiça decidiu não converter a prisão temporária em preventiva. Novas provas testemunhais e documentais foram incluídas ao inquérito, o que teria contribuído para a decisão. De acordo com o advogado, o empresário colaborou com as investigações, facilitando a oitiva dos demais envolvidos.
“O entendimento foi de que não havia motivo para uma medida extrema. Atuamos para antecipar provas à investigação, e a autoridade policial concluiu nesse sentido. Ele já está em casa”, afirmou Hércules Oliveira ao Acorda Cidade.
Deflagrada no dia 2 de dezembro, a operação apura um esquema de sonegação de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] envolvendo empresários do setor varejista de armas e munições. O empresário de Feira de Santana, apontado como líder do grupo, teve mandado de prisão temporária cumprido durante a ação. Foram ainda realizados mandados de busca e apreensão em Salvador, Irecê, Jussara e Coração de Maria.
Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o grupo declarava o imposto, mas não o recolhia. Para isso, usava manobras como sucessão empresarial fraudulenta e interposição de “laranjas” para ocultar o real proprietário e adiar de forma indefinida o pagamento do ICMS.
As investigações, conduzidas pela Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), MP-BA e Polícia Civil, identificaram a criação de empresas fictícias e interligadas visando burlar o fisco estadual. Acorda Cidade
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