O documento protocolado apresenta uma série de demandas históricas da categoria, incluindo:
Estabilidade contratual, com regras claras para contratação e recusa de fretes.
Reestruturação do marco regulatório do transporte de cargas.
Atualização do piso mínimo do frete, com atenção especial a veículos de nove eixos.
Congelamento das dívidas por 12 meses, seguido de possibilidade de refinanciamento em até 120 meses.
Aposentadoria especial para quem comprovar 25 anos de atividade.
Linha de crédito para caminhoneiros negativados, isenção de IPI para renovação de frota, mais pontos de parada e descanso nas rodovias e outras demandas estruturais do setor.
Linha de crédito para caminhoneiros negativados, isenção de IPI para renovação de frota, mais pontos de parada e descanso nas rodovias e outras demandas estruturais do setor.
O movimento é conduzido por líderes como Franco Dal Maro — conhecido como “Chicão Caminhoneiro” — representante da União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), que em vídeo divulgado nas redes sociais afirmou que a greve será realizada “dentro da legalidade”, com base no direito constitucional de greve. Ele foi acompanhado pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho, que promete apoio jurídico ao movimento.
Apesar da convocação, a adesão não é unânime. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que representa grande parte da categoria, declarou não ter conhecimento formal da paralisação.
Além disso, outras lideranças históricas do setor, como o caminhoneiro Wallace Landim (“Chorão”), negaram apoio à paralisação, criticando o que consideram uma politização do movimento.
Caso a paralisação ganhe força, existe a possibilidade de impactos reais na logística, abastecimento e transporte de cargas pelo país — cenário que remete à greve histórica de 2018, quando faltaram combustíveis, alimentos e houve grande desabastecimento em várias regiões.
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