Segundo as investigações, o empresário era o responsável por gerenciar o fluxo de caixa milionário da organização. Sua função era crucial: ele movimentava, ocultava e "esquentava" o dinheiro sujo proveniente do tráfico com empresas de fachada.
Além de administrar o repasse de valores entre os membros, o preso também fornecia apoio econômico a um dos líderes da facção, que foi morto em confronto policial em uma fase anterior da operação.
O investigado tinha, inclusive, participação direta no controle do tráfico de drogas e na coordenação de execuções em Porto Seguro. Análises detalhadas de inteligência financeira expuseram a magnitude da lavagem de dinheiro:
A prisão do operador financeiro é vista como um marco no combate à facção. A Operação Mandrack já conseguiu bloquear cerca de R$ 14 milhões em contas bancárias ligadas ao grupo, representando um significativo golpe na base econômica que sustentava o poder da organização criminosa no Sul da Bahia.
O custodiado foi levado à delegacia e permanece à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil informou que as investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos e rastrear todo o patrimônio obtido ilegalmente pelo grupo. Bahia Notícías
0 Comentários