Entre as mudanças, a diretriz passa a enquadrar como pré-hipertensão os valores de 120 a 139 mmHg de pressão sistólica e/ou 80 a 89 mmHg de pressão diastólica. Antes considerados “normais limítrofes”, esses números agora exigem acompanhamento médico.
De acordo com especialistas, a reclassificação tem como objetivo reforçar a prevenção. Nessa fase, ainda sem a instalação completa da hipertensão, os médicos devem orientar mudanças no estilo de vida, como ajustes na alimentação, prática de atividade física e controle do peso. Em alguns casos, dependendo do risco do paciente, pode ser indicado também o início de tratamento medicamentoso.
A atualização está alinhada às novas diretrizes internacionais, apresentadas no Congresso Europeu de Cardiologia em 2024, quando a pressão de 12 por 8 passou a ser considerada como “pressão arterial elevada”.
Com a medida, as entidades médicas brasileiras esperam aumentar o diagnóstico precoce e reduzir os riscos de complicações cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).Giro Ipiaú
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