Durante fiscalização em pontos sensíveis mapeados previamente pelo Projeto Mapear, policiais encontraram a jovem sem documentos em um estabelecimento comercial. Inicialmente, a adolescente forneceu informações desconexas sobre sua identidade, levantando suspeitas. A equipe da PRF garantiu um atendimento humanizado, com a presença de uma conselheira tutelar e entrevista em ambiente reservado.
Após tentativas de contato com familiares e verificação de dados, foi confirmado que se tratava de uma adolescente de 17 anos, natural do Maranhão, em situação de vulnerabilidade social e possivelmente explorada. As responsáveis pelo estabelecimento foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil de Luís Eduardo Magalhães para as medidas legais cabíveis.
O caso foi configurado como crime de submissão de criança ou adolescente à prostituição, ou exploração sexual (Artigo 244-A do ECA). Após o resgate, a adolescente recebeu acompanhamento do Conselho Tutelar, que assumiu a responsabilidade legal por sua proteção imediata e providenciou os encaminhamentos necessários. A PRF reforça a importância dessas ações para combater um crime que, muitas vezes, permanece invisível.(Bahia Notícías)
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