A suspeita realizava os atendimentos em uma igreja, justificando a atividade como uma ação social voltada para a população carente. No local, os policiais apreenderam diversos equipamentos utilizados nos exames, incluindo um autor refrator, caixa de prova optométrica, receituários, óculos e lentes de grau, que foram encaminhados para análise pericial.
Em meio a investigação, testemunhas confirmaram ter passado por exames com a mulher e relataram a prática de venda casada, condicionando os atendimentos à compra de lentes e armações fornecidas por uma clínica de Minas Gerais, com a qual a suspeita possuía ligação.
Apesar de ter a profissão de optometrista, a mulher extrapolou os limites legais de sua atuação, configurando o exercício ilegal da medicina. A mulher foi conduzida à delegacia, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e o procedimento foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal competente para as medidas legais cabíveis. (Bahia Notícias)
0 Comentários