A investigação, iniciada em 2016 apurava uma organização de tráfico de influência no judiciário baiano, e, desde então, a desembargadora chegou a ser afastada do cargo do TRT 5ª Região (Bahia) e teve a posse impedida após ter sido eleita para compor a Mesa Diretora da Corte, para o biênio de 2019 a 2021. No âmbito da Operação Justa Causa, deflagrada oficialmente em 2019, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em gabinetes dos desembargadores visando desarticular um esquema ainda envolvia a venda de decisões judiciais.
Entre os envolvidos, Maria das Graças foi acusada utilizar o próprio cargo para apresentar uma desembargadora a uma advogada que representava uma ação rescisória. A baiana foi julgada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e teve a pena fixada em censura, porém, como a Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN) determina que penas de advertência e de censura somente sejam aplicáveis a juízes de primeiro grau, o processo acabou arquivado. (Bahia Notícias)
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