O corpo do homem que morreu durante as explosões na
Praça dos Três Poderes, em Brasília, nessa quarta-feira (13) permanece em
frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã desta quinta-feira (14).
Segundo as informações da Polícia Militar do Distrito Federal, o motivo é a
desativação de novos artefatos que estão plugados no indivíduo, indentificado como Francisco Wanderley Luiz.
“Ontem, quando o nosso robô do esquadrão antibomba da Polícia Militar chegou para fazer uma verificação no corpo, em volta dele, existiam outros artefatos explosivos. Então, estão sendo neutralizados um a um, na busca ali dentro das possibilidades de preservar o vestígio, para que a investigação seja feita”, afirmou à CNN o major da Polícia Militar do Distrito Federal Raphael Broock.
Segundo ele, o cinto que estava
plugado no homem com um timer, também foi retirado e desativado. Agora, os
explosivos estão sendo desativados “um a um” e, como já é dia e não chove, a
iluminação facilita a visualização dos artefatos de forma mais rápida.
“A PM ainda fará uma última
revista no corpo, para ver se não tem outro vestígio. No cinto que ele tinha,
tinha também vestígios de explosivos. E esse cinto estava ligado a um timer, a
um relógio, como se fosse um contador regressivo, mas foi plenamente retirado
esse timer e o cinto também foi retirado do corpo e foi desativado os
explosivos”, disse.
Por volta das 6h40 da manhã, os
policiais já tinham retirado o robô antibomba e os agentes não estavam mais com
roupas de proteção. A fita zebrada ao redor do corpo também foi retirada.
Em nota oficial, a PMDF afirmou
que está desativando os artefatos e procurando vestígios para “que a
investigação possa ter materiais em busca de outros possíveis autores”.
O que aconteceu
Por volta das 19h30 de
quarta-feira, duas fortes explosões foram ouvidas na região da Praça dos
Três Poderes, em Brasília.
Em frente ao STF, um homem,
identificado como Francisco Wanderley Luiz, atirou fogos de artifício
contra si e morreu na hora.
Conhecido como Tiü França, o
ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Santa Catarina foi o responsável pelas explosões.
O primeiro estrondo aconteceu nas
proximidades do Supremo. Depois, um carro explodiu perto do Anexo IV, da Câmara
dos Deputados.
Segundo as informações
preliminares, Francisco Wanderley já tinha passagem pela polícia e foi preso em
dezembro de 2012. Ele é o proprietário do veículo encontrado na cena do
crime.
A CNN entrou em contato com PL Nacional e de Santa Catarina, mas ainda não teve retorno.
Do CNN
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