Em apenas dois meses, comércio baiano perde 13,4 mil empregos formais, aponta Fecomércio-BA


O Ministério do Trabalho divulgou dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) em relação a economia baiana em relação aos dados causados pelo coronavírus (Covid-19), apontando que entre março e abril deste ano, no comércio do estado, houve um saldo negativo de 13,4 mil empregos formais, somando admitidos e demitidos. Em todo ano de 2019, o setor havia criado 5,3 mil empregos formais. Especificamente do último dado de abril, o saldo geral de todas as atividades foi de -32,5 mil e o grupo de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi o que mais fechou empregos com -9,6 mil. Na sequência vem outro setor importante para a economia do estado, alojamentos e alimentação, com saldo negativo de 7,4 mil.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Fecomércio-BA, registrou queda em maio de 28,9% em relação ao mês anterior, que já havia mostrado retração de 8,9%. Acumula em dois meses recuo de 34,7%. O indicador voltou a área de pessimismo, abaixo dos 100 pontos, ao atingir os 81,5 pontos, menor patamar desde maio de 2016. De acordo com o economista Guilherme Dietze, consultor econômico da Fecomércio-BA, os três sub-índices avaliados pela pesquisa apontaram queda no mês. “A maior variação negativa foi de 35,8% do índice em que os empresários respondem pela atual situação da economia, do setor e de sua empresa em específico. O patamar do mês foi de 62,2 pontos. De fato, as vendas estão registrando forte retração no estado, de 12,8% em março, último dado disponível pelo IBGE”, analisa o economista,

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