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segunda-feira, março 11, 2019
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Foto: Reprodução / Redes Sociais |
A professora Élida Márcia de
Oliveira, de 32 anos, que foi morta a tiros em Juazeiro, no último mês de
fevereiro, foi vítima de execução, e os principais suspeitos de serem os
mandantes do crime são a ex do companheiro dela e o pai da mulher.
Nesta segunda-feira (11), a
delegada Lígia Nunes, que investiga o caso, informou que o crime foi cometido
porque a suspeita, identificada como Edvânia Pereira de Morais, não aceitava o
fim do relacionamento com Lázaro Pinheiro.
Élida foi atingida com cerca de
cinco tiros quando estava dentro do carro, com a família, a caminho do
trabalho. O companheiro da vítima e a filha do casal, de 2 anos, presenciaram o
crime. Na ocasião, o homem ficou ferido com os estilhaços do vidro do veículo. Leia
Mais
Apesar de ser suspeita de
envolvimento no caso, Edvânia ainda não possui mandado de prisão. Entretanto, o
pai dela, Edivan Constantino, foi preso no domingo (10), após ser apontado como
mandante do crime.
Um homem suspeito ter dirigido
a moto que transportou o atirador também está preso. Os dois cumprem prisão
temporária e devem passar por audiência de custódia nesta segunda-feira.
De acordo com a delegada Lígia
Nunes, o motociclista confessou ter guiado a moto usada no dia da execução e
reconheceu Edivan como mandante. Já o suspeito de ter atirado na professora,
identificado como Maicon Neves dos Santos, segue foragido.
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Railton e Edivan são apontados como os autores da morte de professora
|| Foto PC-BA |
A delegada detalhou que Edvânia
Pereira e Lázaro terminaram o relacionamento em outubro de 2018, mas a mulher
não se conformava com o término. Segundo a Polícia Civil, por não aceitar o fim
do relacionamento, Edvânia tinha comportamento agressivo e até chegou a
desligar a energia da casa do ex-namorado, além de ameaçar a vítima de morte,
conforme relataram testemunhas à polícia. Não há detalhes da data em que ocorreram
esses episódios.
Conforme apontam as
investigações, Edivan já respondeu processo por homicídio em Juazeiro e tinha
sido visto com uma arma de fogo, ao buscar a filha no local de trabalho, dias
antes do crime contra a professora. Não há detalhes do depoimento de Edivan,
nem de onde está a arma de fogo vista com o suspeito.
Caso
A professora Élida Márcia de
Oliveira foi morta a tiros na manhã do dia 20 de fevereiro, em Juazeiro, quando
estava dentro do carro da família, a caminho do trabalho.
O crime ocorreu na porta da
casa da vítima, no bairro Alto do Alencar. Segundo a delegada Lígia Nunes,
Élida Márcia estava no banco carona, quando uma moto com duas pessoas se
aproximou do veículo. Um dos criminosos desceu da motocicleta e atirou contra a
professora.
Élida morreu no local. O marido
da professora foi atingido por estilhaços. Ele foi atendido na Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) da cidade e recebeu alta.
O corpo da professora foi
encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. A filha da vítima
não foi atingida mas, segundo a delegada, ficou em estado de choque.
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