Comitê da ONU reafirma manifestação em defesa da candidatura de Lula



O Comitê de direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) fez uma nova manifestação nesta segunda-feira (10) em que reafirma a obrigação do Estado brasileiro de cumprir a recomendação para garantir a candidatura do ex-presidente  Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto. A nova manifestação responde a um pedido da defesa, que voltou a afirmar que a decisão do órgão é “obrigatória e vinculante”, segundo os advogados Zanin Martins e Valeska Teixeira. No dia 17 de agosto, o órgão “determinou ao Estado brasileiro que tome todas as medidas necessárias para permitir que o autor (Lula) desfrute e exercite seus direitos políticos da prisão como candidato nas eleições presidenciais de 2018, incluindo o acesso apropriado à imprensa e a membros de seu partido político”. A decisão de caráter liminar tinha como finalidade garantir a Lula o direito de participar das eleições presidenciais “até que todos os recursos  pendentes de revisão contra sua condenação sejam completados em um procedimento justo e que a condenação seja final”. O mérito  da prisão do ex-presidente após condenação  em segunda instância só deve ser pautado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2019. Ao barrar a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa no sábado (01), o TSE entendeu que  a Justiça Eleitoral não está obrigada a se submeter à ONU. Já o novo documento da ONU, de três páginas, reafirma que “todas as esferas do governo (Executivo, Legislativo e Judiciário)” estão submetidas aos tratados internacionais assinados pelo Brasil quando se tornou membro da organização.



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