Cinco prefeitos perderam mandatos na Bahia


Dos 417 prefeitos eleitos na Bahia em 2012, cinco perderam o mandato eletivo após decisão da Justiça Eleitoral. Dos cinco, três não conseguiram retomar ao cargo por meio de reversão da determinação do Judiciário. As cidades baianas que viram seus gestores terem mandatos cassados foram Macarani, Terra Nova, Presidente Tancredo Neves, Abaré, Tanhaçu e Santo Amaro. O prefeito de Macarani, Antônio Carlos Macedo Araújo, e sua vice, Elza Soares, perderam os mandatos em junho de 2013, chegaram a recorrer até ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não conseguiram reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que determinou a cassação dos dois representantes públicos por compra de votos e abuso de poder econômico referente às eleições municipais de 2012. Em outubro do ano passado, foram realizadas novas eleições e o novo prefeito que assumiu foi Armando Porto. Em Presidente Tancredo Neves, também ocorreram eleições suplementares após o pleito de 2012. A Corte eleitoral baiana cassou o mandato do prefeito Moacy Pereira dos Santos (PDT) e do vice Moacir de Jesus Félix. A dupla também é acusada de compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2012. Outro prefeito que teve o mandato interrompido pelo Judiciário baiano foi Francisco Hélio de Souza, da cidade de Terra Nova, acompanhado pelo seu vice, Humberto Teixeira de Sena Filho.
Os dois foram condenados pelo Tribunal de Justiça por improbidade administrativa nas eleições de 2012. Lá, a prefeitura segue no comando do então presidente da Câmara de Vereadores, Hélio Vinhas. Já em Tanhaçu, o prefeito João Francisco Santos conseguiu uma liminar para seguir no cargo após os juízes membros do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia decidirem pela cassação do seu mandato e do vice-prefeito Valdívio Aguiar Filho. Eleito com 7.019 votos válidos, João Francisco Santos foi acusado de abuso de poder econômico compra de votos durante as eleições de 2012. Caso semelhante ocorreu no município de Abaré, onde o prefeito Benedito Pedro da Cruz e a vice Margarete Rodrigues da Silva retornaram ao cargo depois que a Justiça Eleitoral determinou a cassação de ambos os gestores pelos crimes de participação de distribuição de cestas básicas em troca de votos na zona rural do município um dia antes das eleições municipais de 2012, ato proibido em período eleitoral.

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