Atlético de Madrid supera lesões, busca empate e conquista Campeonato Espanhol


Foi preciso esperar 18 anos e superar a perda de seu principal jogador na partida decisiva para ser de novo - e pela décima vez - campeão espanhol. Mas o Atlético de Madrid conseguiu. Na última rodada da competição, que se transformou em final contra o Barcelona, a equipe treinada por Diego Simeone ficou sem o hispano-brasileiro Diego Costa logo no começo da partida disputada no Camp Nou e saiu atrás no placar, mas buscou o empate por 1 a 1 e conquistou o título.

Até este sábado, a última vez que o Atlético levantou o troféu nacional havia sido na temporada 1995/1996. Curiosamente, naquela edição, o argentino Simeone era volante da equipe. A conquista interrompe um período de domínio de Barcelona e Real Madrid, os quais se alternavam como campeões nos últimos dez anos. O último clube vencedor da Liga antes dos principais rivais da Espanha foi o Valencia, em 2003/2004.

Para que a história voltasse a ter no topo o Atlético (que faz incrível temporada e disputará também a final da Liga dos Campeões, contra o Real Madrid, em 24 de maio, em Lisboa), Simeone precisou superar muitas adversidades neste sábado. Além de Diego Costa, perdeu também Arda Turan e Adrián López, todos por lesão. Saiu atrás, com gol de Alexis Sánchez no primeiro tempo, porém chegou ao empate, com Godín, logo aos três minutos de um segundo tempo mais aguerrido.

Ao contrário de Gerardo Martino, que optou por poupar Neymar mesmo tendo liberação médica para utilizá-lo, Simeone resolveu arriscar escalando Diego Costa, até porque o brasileiro (naturalizado espanhol) do Atlético é muito mais importante para o seu time do que o do Barcelona, cujo elenco é repleto de estrelas e iniciou a partida com Pedro para compor o ataque com Messi e Alexis Sánchez. 
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