A seis dias do plebiscito, campanha por divisão do Pará perde fôlego


A seis dias do plebiscito que decidirá sobre a divisão do estado do Pará, no próximo domingo (11), a frente favorável à separação enfrenta uma crise gerada pela perda do tempo de campanha no rádio e na TV e pela falta de mobilização nos principais redutos. A tensão entre os grupos a favor e contra a criação dos estados de Carajás e Tapajós se agravou após ataques do governador Simão Jatene (PSDB) ao marqueteiro Duda Mendonça, responsável pela campanha de divisão. Durante horário eleitoral, Jatene afirmou não aceitar que “vendedores de ilusões sem identidade com o Pará” tratem “nossa gente como galos em uma rinha”. A declaração foi uma referência ao episódio envolvendo Duda, detido em 2004 pela Polícia Federal por participar de rinhas de galo. “Será uma pena para o povo se a força do dinheiro do governo conseguir amedrontar e enganar a população carente. Minha luta não acaba com o plebiscito”, afirmou o marqueteiro. Com os direitos de resposta obtidos pelo governador, a campanha pela cisão pode ficar sem desfecho no rádio e na TV. Pesquisa do Datafolha apontou um aumento na rejeição à partilha do Pará – 62% dos eleitores se opõem à formação do Carajás e 61% são contra a criação do Tapajós. Informações do jornal Folha de São Paulo.

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