BRASILEIRO MATA ESPOSA NOS ESTADOS UNIDOS


Imigrantes ilegais nos Estados Unidos, os brasileiros Patrícia Fróes e Marcelo Almeida protagonizaram uma tragédia na pequena cidade de Marshfield, no Estado americano de Massachusetts. Marcelo, de 41 anos, assassinou a facadas sua mulher Patrícia, de 24 anos, na manhã de segunda-feira, 26, no apartamento em que moravam, em um conjunto habitacional da cidade.
O casal embarcara aos EUA em 2007 e deixara em Frei Inocêncio, MG, o filho único de cinco anos. O crime passional causou enorme consternação em Massachusetts.
"É horrível. É horrível por causa da violência e a perda para essa comunidade e essa família", declarou o indignado governador do Estado, Deval Patrick, ao ser questionado pela imprensa sobre o caso. Patrícia é a 22ª vítima fatal de violência doméstica em Massachusetts neste ano.
Em cinco dias, duas brasileiras são mortas pelos companheiros.
 Patrícia Frois,  à esquerda, e Edinalva da Silva, foram
 mortas em Massachusetts

Testemunhas relataram à polícia o relacionamento "volátil" e "violento" do casal. Marcelo Almeida teria espancado sua mulher em várias ocasiões, segundo Claudia Silveira, prima da vítima e também moradora em Marshfield.
No sábado, Patrícia deixara o apartamento depois de uma discussão com Almeida e se abrigara na casa de um amigo, residente no mesmo prédio. Na segunda-feira, voltava para buscar suas roupas de trabalho quando foi atacada por Almeida.
Patrícia morreu 30 minutos depois dos golpes, em um hospital de Marshfield. Almeida fugiu, mas foi capturado pela polícia ao final de uma operação de busca que envolveu bloqueio de estradas, revistas em veículos e suspensão de aulas em três escolas.
Ferido por seus próprios golpes em Patrícia, Almeida foi internado no hospital local. A Promotoria de Plymouth informou que acusará Almeida por homicídio.
Massachusets é um dos 16 Estados americanos onde não é aplicada a pena de morte. Como não conta com registro no Serviço de Imigração e Naturalização, Almeida poderá responder à Justiça americana por imigração ilegal e também por porte de um passaporte supostamente falso.
O documento teria sido emitido para uma mulher natural do Kwaite em Beirute, no Líbano. O Consulado Geral do Brasil em Boston, responsável pelos brasileiros em Marshfield, não atendeu às chamadas da reportagem.
Fonte:RBN/ (Agestado)

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