NEGROMONTE ACUSADO DE PAGAR MENSALÃO A DEPUTADOS

Depois da saída de Antônio Palocci, Alfredo Nascimento, Nelson Jobim e Wagner Rossi de seus ministérios e das declarações da presidente Dilma Rousseff de que não terá tolerância alguma com o “malfeito”, tem gente que não aprende.
A bola da vez é o ministro Mario Negromonte, das Cidades. Segundo edição da Veja desta semana, o cacique do PP baiano é acusado de distribuir uma mesada de R$ 30 mil aos parlamentares que o apoiam. Seria um novo esquema de mensalão.
De acordo com a reportagem, Negromonte estaria oferecendo a mesada aos parlamentares do próprio PP, para que tenha apoio interno e seja mantido no Ministério. A denúncia já teria sido levada à ministra da Articulação Política, Ideli Salvatti. O problema é saber quem cairá antes – se Negromonte, com os problemas na pasta das Cidades, ou Ideli, com sua rede de influência no Dnit, o órgão das grandes obras no Ministério dos Transportes.
Terceiro maior partido da base aliada, com 41 deputados e cinco senadores, o PP comanda o Ministério das Cidades, que tem orçamento de R$ 22 bilhões e executa obras de saneamento em diversas regiões do País. O PP também é “donatário” de uma das principais diretorias da Petrobras – a de Abastecimento, comandada pelo técnico Paulo Roberto Costa. Por isso mesmo, o cargo é tão importante e estaria sendo disputado pelo atual ministro, Negromonte, e pelo antecessor, Marcio Fortes. Negromonte atribui a Fortes a origem das denúncias, que evidentemente nega ter qualquer relação com a história.

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