Mostrando postagens de fevereiro 17, 2015Mostrar tudo

Exame de Anderson Silva confirma doping e luta deve ser declarada sem vencedor


Anderson Silva está mesmo em maus lençóis. A Comissão Atlética de Nevada (NSAC) anunciou nesta terça-feira (17) o resultado oficial dos exames antidoping realizados após a luta contra Nick Diaz. Spider mais uma vez foi flagrado por uso de drostanolona e tem seu futuro ameaçado no MMA. O resultado da punição ao maior nome do UFC deve sair até o final de março. A tendência agora é que a vitória de Anderson sobre Nick Diaz no UFC 183, realizado em 31 do mês passado, seja alterada para “no contest” (sem vencedor). O adversário do brasileiro foi flagrado no antidoping por uso de maconha e também deve ser ouvido em audiências futuras. O uso do anabolizante não foi o único problema apontado pela Comissão Atlética de Nevada — a substância drostanolona já havia sido encontrada no teste surpresa de 9 de janeiro. Spider também foi flagrado com medicações que ajudam no sono, como Oxazepam e Temazepam. A luta marcou a volta de Anderson Silva ao octógono. Depois de 13 meses se recuperando da terrível lesão na perna esquerda, o lutador voltou para o UFC e venceu Nick Diaz por pontos. O resultado do doping, no entanto, mancha a vitória do brasileiro. O resultado completo do exame antidoping é aguardado para esta quarta-feira (18), no site da Comissão Atlética de Nevada.

Mancha Verde e Tom Maior são rebaixadas para grupo de acesso no carnaval de SP


A Mancha Verde havia acabado de subir para o grupo especial do carnaval paulistano, mas novamente vai voltar ao grupo de acesso. Com uma nota de 267,90, a agremiação foi rebaixada, junto com a Tom Maior. Primeira escola a entrar na avenida neste ano, a Mancha Verde homenageou os cem anos do Palmeiras e atraiu torcedores do clube, que balançavam bandeiras e cantavam o refrão do samba. Apesar de ainda não estar lotada durante o desfile, a arquibancada se animou com a passagem da escola. Em toda a avenida era possível ver faixas da torcida do time de futebol de várias cidades do Estado, como Sorocaba, Americana e São Roque. Já a Tom Maior fez a pior pontuação entre as 14 escolas: 267,70 pontos. Neste ano a escola buscou a superação com o tema do carnaval, já que, em 2014, o carro abre-alas quebrou ainda na concentração. O público se empolgou no início com a destaque do abre-alas Fabiana Vilela, grávida de sete meses. Ela tomava água de vez em quando mas sambou o tempo inteiro, de salto alto e fantasia pesada nas costas. Mas a escola teve problemas técnicos com os chapéus que compuseram as fantasias, o que fez com que tivesse nota baixa na categoria alegorias e adereços, um total de 29,40 pontos, de 30 possíveis.Na ala das bailarinas, que dançavam na ponta dos pés, uma das componentes perdeu o acessório e teve de interromper o desfile por alguns segundos para recolocá-lo. No segundo carro alegórico, um dos destaques também deixou o chapéu cair e, por estar em estrutura suspensa da alegoria, não conseguiu recuperar a peça. Mesmo com desconto de 1,1 ponto por passar o tempo permitido pelo regulamento neste ano, a Acadêmicos do Tatuapé se manteve, por pouco, no Grupo Especial, com nota 268. Se não tivesse a penalidade, a escola poderia figurar entre os 8 primeiros lugares.

Brasil: Polícia Federal investigará origem de boatos sobre confisco da poupança



O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou à Polícia Federal a investigação de mensagens que têm circulado nas redes sociais nos últimos dias sobre um suposto confisco dos depósitos da caderneta de poupança e de aplicações financeiras. Em nota, o Ministério informou que Cardoso pediu a “imediata e rigorosa” apuração da origem dos boatos. Mais cedo, o Ministério da Fazenda emitiu nota oficial negando a intenção de confiscar qualquer aplicação financeira.
Segundo a assessoria da pasta, a detecção de um volume considerável de mensagens sobre o assunto em redes sociais, principalmente no aplicativo Whatsapp, levou a Fazenda a emitir o alerta. ”Tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda”, diz o comunicado.

Congresso começa a discutir fim do voto obrigatório, previsto em pacote de reforma política




O Congresso Nacional começa a discutir o fim do voto obrigatório, dentro de um pacote de medidas proposto para fazer uma reforma política, em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O texto começou a tramitar na Câmara na semana passada, quando foi instalada uma comissão especial para analisar a matéria.
A obrigatoriedade do voto foi instalada no Brasil em 1984, em que determina que cidadãos de 18 aos 70 anos, devem comparecer as urnas, a cada dois anos. Dos 193 países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 24 adotaram essa imposição.
Para a historiadora Reginal Alves da Silva, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Brasil tem pouca experiência com o exercício da democracia e que o voto no país não é encarada com “consciência política”, mas como “troca de favores”.
A professora considera indefensável o argumento dos que querem a manutenção do voto obrigatório, que dizem que a instalação do voto facultativo “enfraquece” o pleito eleitoral, já que eles vislumbram forte abstenção do eleitor descrente com a política . “É importante deixar claro o nosso grau de indigência política, dar trabalho aos políticos, que teriam que nos convencer a sair de casa para votar neles”, argumenta a historiadora. Já o doutor em comunicação e especialista em marketing político Gaudêncio Torquato, professor da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o voto facultativo envolve “aspectos positivos e negativos”. Ele acredita que o fim da obrigatoriedade pode provocar efeitos “perniciosos” para a democracia brasileira, do ponto de vista da educação para o exercício pleno da cidadania. “É preciso educar o povo e o exercício do voto ajuda. Quanto mais (o cidadão) votar, melhor.
Talvez prejudique um pouco a cidadania o fim do voto obrigatório”, raciocina Torquato. Apesar do posicionamento, o professor defende o fim do voto obrigatório. Ele indaga ainda a quem interessa o voto obrigatório, e responde de imediato que atende ao “coronelato”. “Talvez estejamos em um momento de libertação desse caciquismo político, de construir o exercício do voto consciente. Talvez devêssemos experimentar”, afirma. Torquato diz também que o fim do voto obrigatório deve estar ligado a aprovação de alguns pré-requisitos, como fortalecimento das legendas com criação de cláusula de barreira para impedir proliferação de partidos políticos e fim do voto proporcional para parlamentares, com eleição dos mais votados.

Bahia Noticias