Deputado federal Abílio Santana |
O
deputado federal Abílio Santana manifestou pesar e revolta diante dos
assassinatos dos policiais militares, ocorridos no último final de semana em
Salvador. O parlamentar questionou a segurança pública do Estado.
“A Bahia se tornou terra sem dono e a culpa é do
governo do Estado. Com o PT no comando, a bandidagem impera nas ruas das
cidades baianas. Enquanto os homens de bem estão trancados em casa, com medo da
marginalidade, o crime organizado administra os quatro cantos do nosso Estado”,
disse o parlamentar baiano ao salientar que “é vergonhoso e indecente ver a
forma que o governador da Bahia trata com desdém a vida dos baianos”.
Para o deputado, a atividade policial deve ser
respeitada não só pela sociedade, mas sobretudo pelos governantes. “É imprescindível
a atenção e cuidado com a segurança daqueles que salvaguardam nossas vidas. É
ver mães e pais de famílias chorando a dor de ver seus filhos perdendo a vida
para o crime, ao lutar contra ele. Todo PM, ao sair da sua
resistência, entra em uma guerra desleal contra o tráfico, que cresce de forma
desordenado, por falta de governabilidade e interesse do gestor estadual. É um
verdadeiro desgoverno”, concluiu.
O Senado
aprovou nesta terça-feira (10) uma proposta de emenda à Constituição que
aumenta para 70 anos a idade máxima para indicações de ministros do STF
(Supremo Tribunal Federal) e de outros tribunais superiores.
A proposta foi
aprovada em primeiro turno com 60 votos favoráveis e nenhum contrário —eram
necessários 49 votos. Após acordo entre os líderes, ficou decidido que não
haveria interstício para a nova rodada de votações. No segundo turno, foram 59
votos a favor e nenhum contra.
A PEC
(Proposta de Emenda à Constituição) havia sido aprovada na semana passada na
Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
O texto da PEC
prevê a elevação de 65 para 70 anos a idade máxima para indicações de ministros
do STF e também do STJ (Superior Tribunal de Justiça), do TST (Tribunal
Superior do Trabalho) e juízes dos TRFs (Tribunais Regionais Federais) e TRTs
(Tribunais Regionais do Trabalho), além dos ministros do TCU (Tribunal de
Contas da União) e dos ministros civis do STM (Superior Tribunal Militar).
No caso dos
ministros civis do STM, a Constituição atualmente não estabelece um teto máximo
de idade.
A
justificativa oficial para a elaboração da PEC foi adequar as regras para a
nova realidade de indicações para tribunais superiores, que entrou em vigor em
2015 com a aprovação da chamada PEC da Bengala. A proposta elevou na ocasião a
aposentadoria obrigatória na cúpula do Judiciário de 70 para 75 anos.
O relator da
proposta no Senado, Weverton Rocha (PDT-MA), ressaltou em seu texto que era
necessária a adaptação, inclusive para evitar desperdício de conhecimento.
“As pessoas
que têm entre 65 e 70 anos de idade não podem ser indicadas aos citados órgãos,
o que caracteriza desperdício do conhecimento e experiência acumulados”, afirma
o parlamentar em seu texto.
“Entendemos
que deve ser mantida a lógica anterior de que era possível ao Estado indicar
pessoas até cinco anos antes de sua aposentadoria compulsória para o desempenho
de funções relevantes no STF, STJ, TST, TRFs, TRTs e TCU e se valer de seu
conhecimento e experiência acumulados”, completa.
A PEC foi
resultado de uma articulação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL). Parlamentares apontam nos bastidores que se tratava de uma forma de
viabilizar a indicação ao STF de nomes que já completaram ou estão prestes a
fazer 65 anos, o que beneficiaria alguns aliados.
Embora próximo
do governo, o presidente da Câmara sempre trabalhou contra a indicação do
ex-advogado-geral da União André Mendonça para o STF e torcia por Humberto
Martins, presidente do STJ, que completa 65 anos em outubro deste ano.
A proposta
teve uma tramitação considerada rápida na Câmara dos Deputados. Teve a
admissibilidade aprovada na CCJ daquela Casa legislativa em novembro do ano
passado e, no mês seguinte, Lira autorizou a instalação da comissão especial
para discutir o assunto, que se reuniu apenas quatro vezes e aprovou o
relatório. A PEC foi aprovada pelo plenário em fevereiro.
PRÓXIMAS
APOSENTADORIAS NO SUPREMO
GOVERNO
2023-2026
Ricardo Lewandowski (mai.23)
Rosa Weber (out.23)
GOVERNO
2027-2030
Luiz Fux (abr.28)
Cármen Lúcia (abr.29)
Gilmar Mendes (dez.30)
GOVERNO
2031-2034
Edson Fachin (fev.33)
Luís Roberto Barroso (mar.33)
GOVERNO
2039-2042
Dias Toffoli (nov.42)
GOVERNO
2043-2046
Alexandre de Moraes (dez.43)
GOVERNO
2047-2050
Kassio Nunes Marques (mai.47)
André Mendonça (dez.47)
Renato Machado/Folhapress
Partido mais
rico do Brasil, o União Brasil busca formas de aumentar ainda mais sua
opulência na campanha. A legenda terá cerca de R$ 950 milhões à disposição,
juntando os fundos partidário e eleitoral em 2022.
Além disso,
diz contar com mais R$ 250 milhões guardados de anos anteriores para usar na
eleição. Deste montante, 30% têm de ser destinados a candidaturas femininas.
Por isso, a
legenda tende a lançar uma mulher do partido como vice de Luciano Bivar para
presidente. Hoje, a favorita é a senadora Soraya Thronicke (MS).
O presidente
do União Brasil, Luciano Bivar, afirmou na última quarta-feira (4) que o
partido terá uma chapa puro-sangue, com um candidato a vice do mesmo partido,
para disputar a Presidência da República, enfraquecendo ainda mais o grupo de
legendas da chamada terceira via.
Fábio Zanini/Folhapress
Foto: Redes Sociais |
O pré candidato ao governo do estado ACM Neto está com um problema que todo pré candidato ao cargo gostaria de ter. Um, não. Na verdade são três no momento. Todos filiados ao REPUBLICANOS respondem pelos nomes de: Marcio Marinho, Marcelo Nilo e Edylene Ferreira. Essa última é a novidade do momento.
Edylene é vereadora de Serrinha e presidente da UVB- BA (União dos Vereadores da Bahia).
O staff de Neto passou a observar mais de perto o nome da vereadora e considerar a possibilidade dela fazer parte da chapa majoritária.
“Mulher, mãe, do interior, sertaneja, vereadora e que conhece todos os 417 municípios da Bahia através do excelente trabalho que desenvolveu a frente da UVB BA, é um nome que tem peso e que se enquadra muito bem no discurso de renovação da nossa campanha”, declarou uma importante quadro da linha de frente.
Coincidência ou não Edylene passou a acompanhar ACM Neto e Cacá Leão de forma mais frequente na caminhada pela Bahia.
Uma adolescente de 15 anos do Distrito Federal entrou com mandado de
segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o direito de votar em
eventual segundo turno das eleições deste ano.
O nome da
garota, de Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, não foi divulgado.
A jovem
argumenta que fará 16 anos em 19 de outubro, entre as duas etapas da eleição,
portanto. O primeiro turno está marcado para 2 de outubro e o segundo, para 30
de outubro. Ele afirma que, por ainda ter 15 anos, tentou tirar o título de eleitor
usando o site da Justiça Eleitoral, mas o sistema não autorizou.
“A impetrante
encontra-se ilegalmente lesada em seu direito líquido e certo à obtenção do seu
título eleitoral para o exercício do seu direito de cidadã de votar no segundo
turno das eleições deste ano, quando já estará com 16 anos de idade”, diz a
ação judicial.
Para eleitores
de 16 e 17 anos, o voto é facultativo. Nas redes sociais, artistas e políticos
fizeram uma campanha para que esse público tirasse o título. O prazo terminou
nesta quarta-feira (4). Segundo o TSE, mais de 2 milhões de jovens tiraram o
título desde janeiro para votar.
Folhapress