Tesouras Notícias
quinta-feira, julho 19, 2012
A greve dos professores estaduais da Bahia completa 100 dias
nesta quinta-feira (19) e, apesar do tempo, não há perspectiva de resolução do
impasse entre grevistas e governo, situação que deixa parte dos um milhão e cem
estudantes fora das salas de aulas. O "prejuízo" temido pelos jovens
e adultos que dependem da rede de ensino é, principalmente, a perda do ano
letivo. Dos 200 dias determinados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(LDB) para a formação do ano acadêmico, a Bahia não realizou atividades em 60
deles.
“Só fico dentro de casa, às vezes saio para jogar bola, ou
fico no computador, ou às vezes saio para ajudar meu pai no serviço. Ele
trabalha com pintura, solda. Na verdade, eu acredito que seja mais um ano
perdido", afirma Edvan Silva, 15 anos, que estuda no Colégio Frederico
Costa, no bairro Vila Laura, em Salvador. Aluno da 6ª série, ele mora com os
pais e uma irmã de 12 anos no bairro de Narandiba. A Secretaria da Educação
garante que a greve não compromete o ano letivo. Para isso, trabalha com a
alternativa de repor aulas aos sábados e, talvez, em janeiro e fevereiro, o que
tem sido planejado em algumas unidades que já retomaram o calendário.
"Vamos cumprir o ano. Vai prejudicar, de certa forma, o ano e as férias,
mas não trabalhamos com a possibilidade de perda", afirma o secretário da
Educação da Bahia, Osvaldo Barreto. Leia Mais
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