Mesmo com zika na saliva, autoridades não proíbem beijo no Carnaval


A descoberta de que o zíka vírus foi detectado pela primeira vez em amostras de saliva fez o Ministério da Saúde pedir 'cautela e prevenção' às pessoas. No entanto, como destaca o G1, nenhuma autoridade sanitária pediu para que as pessoas evitem beijo durante o Carnaval. A publicação explica que a presença do vírus na saliva não significa necessariamente que ele pode ser transmitido a outra pessoa, mas pesquisadores que estudam o patógeno consideram essa possibilidade. O Ministério da Saúde recomenda às pessoas evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como escovas de dente e copos. Porém, o G1 refere que nada disso faz sentido se o compartilhamento ocorrer entre pessoas que se beijam. O Ministério da Saúde e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), um dos principais centros de pesquisa estudando o zika no Brasil, têm mais rigor quando se referem a mulheres grávidas, que devem evitar aglomerações e evitar dividir copos. Os órgãos não comentaram nada sobre o beijo. Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz, afirma que sob o aumento da ocorrência de beijos no Carnaval, "o risco estará aumentando", mas que não se considera proibir o beijo "uma medida de saúde pública".

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