Tensos, torcedores do Tigrão resolveram cuidar do gramado


A 15 dias da estréia no campeonato baiano de futebol profissional e com o estádio Mário Pessoa sem as mínimas condições de abrigar a competição, o apaixonado torcedor do Colo Colo resolveu radicalizar. Integrantes da Mancha Azul, torcida organizada do clube, assumiram a responsabilidade qie deveria ser da administração do estádio. Estão recuperando o gramado do Mário Pessoa. Ontem, enquanto as famílias desalojadas deixavam o espaço esportivo, onde ficaram por mais de duas semanas, os torcedores "meteram a mão na massa". O receio é que, dia 31, o time não consiga estrear em casa, por falta de condições do estádio. O flagrante da foto foi publicado nas redes sociais pelo repórter esportivo Coutinho Neto. O Colo Colo estreia no Campeonato Baiano, recebendo o Fluminense, de Feira de Santana. O jogo está confirmado para acontecer no dia 31 de janeiro, às 16 horas. No site oficial da Federação Baiana de Futebol (FBF) ainda não está confirmado local da realização do jogo. A direção do clube ainda não se manifestou a respeito do descaso da administração municipal, que não priorizou a competição. As primeiras posições públicas do clube foram de cobrar de um torcedor, que mantém uma página com dados e histórico do Colo Colo nas redes sociais, o direito de gerenciar o espaço. Pessoas ligadas à direção também passaram a destacar o fato de que, agora, o clube está passando por um planejamento, diferentemente das outras gestões. Pode ter "colocado o carro à frente dos bois", como diria o ditado popular, já que tudo ainda acontece antes de vencer o primeiro mês de salário do elenco. Outro problema: existe a informação de que o Colo Colo pagou a inscrição no Baianão 2016 com cheques sem fundo, o que pode comprometer a participação do clube no Estadual. Para piorar a situação, apesar de possuir todas as Certidões Negativas de Débitos, o time ilheense começou a enfrentar diversas ações na justiça de funcionários e atletas que não receberam seus salários. Uma delas já chegou à Federação Bahiana de Futebol (FBF) determinando o bloqueio de cerca de R$ 30 mil em cotas de patrocínio que o Colo Colo venha a receber da entidade. (JBO e Galáticos)

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