Após impasse sobre trajeto, PM usa bombas para impedir ato

Após impasse sobre a definição do trajeto do segundo ato contra o aumento da tarifa de ônibus, trens e metrô, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo contra os manifestantes, nesta terça-feira, 12, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, antes mesmo de a passeata começar. Houve pânico, tumulto e correria por ruas de Higienópolis e Bela Vista. Ao menos 24 pessoas ficaram feridas e 8 foram detidas. A passagem foi reajustada de R$ 3,50 para R$ 3,80 no sábado.A PM mudou a estratégia de ação no protesto – na sexta, manifestantes mascarados depredaram o centro e espancaram um agente à paisana, conforme revelou o Estado. Desta vez, policiais de Rota, Rocam e Choque cercaram a área e controlaram a entrada de manifestantes na concentração, a partir das 17 horas. Suspeitos foram presos com correntes, tesoura, soco inglês e artefatos explosivos.O Movimento Passe Livre (MPL) pretendia seguir pela Avenida Rebouças até o Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste. 

O Estado São Paulo

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