Com Dilma e Temer fora, Lewandowski assume a Presidência da República


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, assumirá na noite desta segunda-feira a Presidência da República. Isso porque ele é o único da linha sucessória, prevista na Constituição Federal, que estará no país para cumprir a tarefa. Hoje à noite, a presidente Dilma Rousseff embarca para Nova York, e o vice, Michel Temer, candidato à reeleição na chapa de Dilma, cumprirá agenda em Montevidéu. Seguindo a linha sucessória, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, é candidato ao governo do Rio Grande do Norte, e também não poderá assumir, ou ficará inelegível. O cerimonial da Presidência da República já fez contato com o Senado para que o presidente da Casa, Renan Calheiros, assuma o cargo. Mas, se assumir o cargo, Renan poderia tornar inelegível seu filho, Renan Calheiros Filho, candidato ao governo de Alagoas. Lewandowski deverá ficar no comando do país até quarta-feira. Dilma vai a Nova York para a abertura da Assembleia Geral da ONU, na quarta-feira. É dela a tarefa de fazer o discurso inaugural. Na terça-feira, ela deve participar da Cúpula do Clima. Como é o último na linha sucessória, é raro um presidente do STF sentar-se na principal cadeira do Palácio do Planalto. O feito só ocorreu quatro vezes no Brasil. A última foi em 2002, quando Marco Aurélio Mello substituiu o então presidente Fernando Henrique Cardoso. O ministro ficou no cargo por uma semana, enquanto o titular estava em viagem à Espanha e à Itália. Àquela época, a debandada da linha sucessória também ocorreu para evitar inelegibilidades. (Veja)

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