Dois passageiros de voo desaparecido levavam passaportes roubados


Uma aeronave da Malasya Airlines transportando 239 pessoas desapareceu na madrugada deste sábado (8). O Boeing 777-200 seguia de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, quando perdeu contato com a torre de controle. Tendo decolado pouco depois da meia noite, horário local, o voo deveria aterrissar em Pequim às 6:30. O voo levava 227 passageiros, incluindo 2 crianças, além de 12 tripulantes. Um equipe do Vietnã encontrou um rastro de óleo de mais de 19 quilômetros no Golfo da Tailândia, uma primeira pista de que o avião tenha caído. Equipes da China, Vietnã, Singapura e Malásia buscam por sinais do avião no mar do Sul da China. Os passageiros incluem 154 cidadãos chineses ou de Taiwan, 38 pessoas da Malásia, sete da Indonésia, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses e três americanos, entre outros. Segundo a CNN, os pilotos no comando do voo eram veternanos, com mais de 20 mil horas de voo. O contato com a aeronave foi perdido pouco tempo depois da decolagem, a uma altitude relativamente baixa, o que intrigou alguns especialistas. “Ainda é cedo para dizer se houve alguma bomba ou atividade terrorista, mas a nave perdeu contato pouco depois de começar a subir acima dos 30 mil pés. Isso nos dá indicações de que o que ocorreu foi catastrófico ou instantâneo”, disse o capitão J.F. Joseph à revista Time. Dois dos passageiros a bordo do voo portavam passaportes roubados. Na manhã deste sábado, autoridades em Roma e Viena confirmaram que dois dos nomes listados entre os passageiros do voo desaparecido pertenciam a cidadãos da Itália e Áustria cujos passaportes foram, na verdade, roubados na Tailândia.

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