Varas de execução são ‘máquinas de moer carne’, diz defesa de Genoino

 
Por determinação do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, José Genoino foi removido, provisoriamente, para prisão domiciliar. Laudos emitidos pelo médico cirurgião responsável pela intervenção a que foi o sentenciado submetido recentemente, bem como pelo clínico responsável pela sua convalescença atestaram seu gravíssimo quadro de saúde. O Instituto Médico Legal do Distrito Federal e a junta médica a cargo da Câmara dos Deputados também foram incisivos ao salientar o risco de desenvolvimento de futuros eventos cardiovasculares e progressão da doença. Estudo promovido por médicos integrantes da junta formada por ordem do Supremo, não apresenta qualquer discrepância em relação aos trabalhos supra citados, especialmente no sentido de que o examinando necessita de acompanhamento ambulatorial periódico, necessita ser submetido a dieta especial e balanceada, necessita imprescindivelmente de uso de medicamentos, em posologia rígida e horários controlados, necessita realizar periodicamente exames clínicos justamente para controle e ajuste permanente da qualidade e quantidade das drogas que o mantêm vivo, necessita praticar exercícios físicos aeróbicos leves ou moderados, necessita ser poupado da influência de fatores psicológicos estressantes, tudo dentre uma série de cuidados especiais que um cardiopata recém operado demanda, no momento, e, certamente para o resto de sua vida. (Agência Estado)

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