Relatório mostra risco de consumo de plantas transgênicas

 
Um estudo publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, realizado com apoio das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), aponta riscos do consumo de plantas transgênicas. O documento intitulado “Levantamento e análise de estudos e dados técnicos referentes ao consumo de plantas transgênicas: o caso do NK603”, de autoria do pesquisador Gilles Fermentd apresenta uma síntese das descobertas publicadas na literatura científica, tanto sobre os riscos gerais ligados ao próprio processo de transgenia, como sobre os riscos relacionados ao consumo de plantas que sintetizam uma toxina Bt (tóxica a lagartas) e/ou toleram altas doses de herbicidas – juntos, esses dois tipos de plantas representam quase a totalidade dos transgênicos plantados no mundo. Pesquisas de longo prazo também observaram uma diminuição das enzimas digestivas (pâncreas), alterações da estrutura celular e da expressão gênica em vários tecidos/órgãos (rins e fígado principalmente) e o aumento da atividade metabólica do fígado. Um das pesquisas citadas no estudo do ministério observou alteração na estrutura e função dos testículos em ratos que consumiram a soja. Em relação ao processo que levou à liberação comercial do milho NK603 no Brasil, em 2008, mesmo com pareceres contrários à liberação e crítica da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Ferment diz que a novidade foi a recente publicação de um edital pela União Europeia, no valor de 3 milhões de euros, para uma pesquisa sobre efeitos carcinogênicos desse milho transgênico. 

Do Bahia Notícias

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