Bahia deixa de receber R$ 8,8 bilhões com o veto aos "royalties" do petróleo


O destino dos "royalties" da exploração na bacia continental gera polêmica

Esse dinheiro seria repassado ao Estado nos próximos 8 anos (2013 – 2018), sendo 700 milhões a mais se consideramos apenas em 2013. O cálculo foi feito pelo Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia (IAF). Segundo o diretor de Assuntos Financeiros e Econômicos do IAF, Sergio Furquim, as estimativas levaram em conta o rateio proposto e vetado pela presidente Dilma Rousseff, considerando-se, ainda,, de forma conservadora, um incremento real anual de 13% ao ano, entra 2014 e 2018, "bem abaixo do ganho real anualizado nos últimos anos". Se o projeto fosse aprovado, estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, perderiam dinheiro. A parcela cairia dos atuais 26% para 20% já a partir de 2013. Os municípios que produzem petróleo e hoje ficam com 26% dos royalties, passariam a receber 15% no ano que vem e 4%, em 2020. Já a parcela de cidades não produtoras passaria de 1,75% para 21% a partir de janeiro. A parcela dos estados não produtores saltaria de 7% para 21%. Enquanto o estado da Bahia recebeu R$ 452 milhões ano passado, a cidade carioca Campos de Goytacazes ficou com um valor equivalente a R$ 1,18 bilhão. A cidade, que é menor que Feira de Santana, ganhou três vezes mais que a Bahia inteira. Em 2011, a União em todos os seus impostos e contribuições, arrecadou R$ 698 bilhões. Desse valor, em São Paulo conseguiu arrecadar um total de R$ 279 bilhões. Já na Bahia arrecadou R$ 13 bilhões.

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