5,7% da população baiana têm diabetes, diz Ministério da Saúde


Doença caracterizada pelo aumento anormal do açúcar no sangue, o diabetes é silencioso e, muitas vezes, demora a ser identificado. Este foi o caso de Maria de Lourdes Bispo, que só soube do problema aos 60 anos. “Há quatro anos, soube que tinha a doença e fui parar em uma emergência hospitalar. Meu açúcar estava muito alto e eu não tinha ideia do que fazer. Hoje, faço tratamento no Cedeba, pratico exercícios e tenho uma vida normal”. Para chamar a atenção da população sobre a doença, o Centro de Diabetes e Endocrinologia (Cedeba) promove a Semana Azul, dentro do Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro). O centro faz também um alerta para os casos em crianças, pois os sintomas podem se agravar rapidamente. Mais de 75 mil pessoas fazem acompanhamento no Cedeba, que realiza cerca de mil atendimentos por dia. Para a diretora do centro, Reine Chaves, quanto antes a doença for identificada, melhor. “Nas crianças, se manifesta de forma rápida. Elas perdem peso e podem ter o pâncreas destruído, quando precisarão usar insulina para normalizar a situação. Nos adultos, o diabetes vai surgindo devagar, e muitas vezes não temos o diagnóstico de forma imediata. Por isso precisamos alertar a população sobre os problemas de ter uma doença mal controlada”.

Do Política Livre

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