AOS ELEITOS



Agora que a festa acabou, os ânimos serenaram, as estrelas voltaram a tremular em suas respectivas bandeiras, é hora de voltarmos a atenção para as peças do tabuleiro: qual rei vai comer a rainha? Qual cavalo será montado? Quem é aquele que vem ajoelhar-se aos pés deste? Quais alianças serão ‘benzidas’ e quais elos serão partidos? Um olhar permanente sobre a cidade, afinal governar é a arte de planejar, arquitetar, construir... mas sob a vigilância de toda a gente. Nenhum governo há de pensar sozinho, apenas com os seus botões, voltado para o seu umbigo. Não. Há que ouvir aqueles que o elegeram e os que não o elegeram também, sob pena de não chegar ao segundo mandato desde já. 

Achel Tinôco

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