Tesouras Notícias
terça-feira, julho 24, 2012
Foto: Thiago Melo - Bahia Notícias
A declaração do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, de que o que move a greve dos
professores, “é o desejo de causar uma derrota fragorosa ao governo” foi
apontada pelo secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida, como prova
de que o objetivo da paralisação, que dura 105 dias, é político. “Caiu a
máscara. Lamentavelmente, o sindicato abandona a preocupação com os estudantes
e as famílias para orientar os seus filiados ao combate ao governo”, avaliou,
em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com o titular da Secom, ao contrário
do que tem sido propagado pela APLB, o movimento tem perdido força. Segundo
Almeida, um balanço da pasta da Educação indica que 972 escolas baianas já
retomaram 100% do funcionamento, cerca de 200 têm atividades parciais e apenas
200 estão totalmente paradas. “Toda semana temos visto o retorno gradual dos
professores. A greve se concentra em Salvador e Feira de Santana, mesmo assim,
várias já voltaram à normalidade. A tendência do fim da greve é inevitável”,
apontou. Para Robinson Almeida, as atitudes do líder sindical são “atos
desesperados”. “Como não consegue liderar a categoria, orienta os professores a
um beco sem saída e transforma a luta salarial em combate político”, avaliou.
(BN)
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