Grampos telefônicos são usados em apenas 0,5% dos inquéritos da PF


Considerados os principais indícios do envolvimento de políticos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, os grampos telefônicos são utilizados em apenas 0,5% dos inquéritos da Polícia Federal (PF), segundo levantamento realizado pela própria instituição. Atualmente, existem cerca de 100 mil investigações em andamento e, do total, somente 500 contam com interceptações feitas mediante autorização judicial. A PF alega que as escutas são importantes, mas não funcionam sem provas complementares. “Gravação telefônica é uma técnica essencial, mas as investigações não se resumem a elas”, diz Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da PF. “A investigação é um conjunto de técnicas clássicas – como vigilância, interrogatórios e entrevistas – com técnicas especiais, autorizadas pela Justiça, como quebra de sigilo bancário, interceptações telefônicas, escutas ambientais e busca e apreensão”, acrescenta. No caso das operações Vegas e Monte Carlo, a PF explica que as provas são legais porque os telefones de políticos não foram grampeados e as gravações foram resultado de encontros casuais com Cachoeira e integrantes do seu bando. Informações do jornal Folha de São Paulo.

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