Candidatos se queixam do alto nível de quesitos na prova da OAB


Candidatos que realizaram neste domingo, 27, o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) demonstraram surpresa com a dificuldade das questões e disseram que a prova se  assemelhava a seleções de concurso público. Ao todo, no Brasil, cerca de 111 mil estudantes de Direito se inscreveram para o exame. Na Bahia, foram 4.764. Em Salvador, a prova começou às 14h, no Centro Universitário FIB (Stiep) e terminou às 19h. Quem passava pelo local encontrava um trânsito bem congestionado.
“Achei difícil e com bastante questões de áreas especificas do Direito, como  Tributário”,   avaliou Ana Paula Vieira. O formando Felipe Sampaio Teixeira, 28, afirmou que as questões tinha uma aplicabilidade distante da prática do Direito. Para o Valber Alix, 25, muitos dos assuntos que caíram na prova não foram abordados pelos cursinhos. “O que achamos mais estranho foi a prova de ética. Focaram muito em regulamento e súmula constitucional, o que não aconteceu nas provas anteriores”, relatou. Para a pedagoga Katia Gabian, “esse tipo de prova parecia concurso e que tinha sido feita para magistrados, professores e promotores, que já atuam na área. A impressão é que eles querem angariar fundos apenas”, reclamou a candidata. (ATarde)

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