Tesouras Notícias
terça-feira, abril 17, 2012
Em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM
102.5, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da
Bahia (APLB), Rui Oliveira, reiterou a disposição dos professores estaduais em
manterem a greve e apresentou um termo de acordo assinado por representantes do
governo e do sindicato. O documento é do dia 11 de novembro de 2011 e tem as
assinaturas de Clóvis Caribé Menezes, Cláudia Cruz (da Secretaria de Educação,
Adriano Tambone e Luis Henrique Guimarães Brandão (da Secretaria de
Administração) – do lado da administração governamental – além de membros da
APLB, inclusive o próprio Rui Oliveira. O primeiro item do termo diz que: “O
reajuste salarial do magistério da rede estadual do ensino fundamental e médio
será o mesmo do piso salarial profissional nacional, nos anos de 2012, 2013 e
2014, a partir de janeiro de cada um, incidindo sobre todas as tabelas
vigentes”. Oliveira explicou que o trecho desmente a alegação do governo, de
que haveria um acerto para conceder o reajuste de 22% dividido em três partes,
com um pagamento agora, outro em novembro e o último em abril do ano seguinte.
“Primeiro, o governo disse que não tinha acordo nenhum. Depois, pediu que a
greve fosse decretada ilegal, mas nós recorremos. Aí, o governo admite o
acordo, mas diz que fez a proposta de pagar dividido”, reclamou o presidente da
APLB. Questionado se a paralisação tinha alguma motivação política, já
que é pré-candidato a vereador pelo PCdoB, Oliveira desconversou: “Em primeiro
lugar, a greve envolve toda a Bahia. É estadual. Esta discussão é muito
simplória”. (Bahia Notícias - Rodrigo Aguiar)
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