Tesouras Notícias
quarta-feira, fevereiro 29, 2012
Escrito Por Thadeu Cajado
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Silvanira Freitas Gravatá - "Mãe Lenita" |
Parece que foi anteontem o dia
em que eu, já nos idos dos meus vinte anos, adentrei timidamente a residência daquela
senhora de aparência frágil e andar vagaroso. A casa tinha o teto rebaixado, paredes
caiadas de amarelo, portas e janelas de madeira, simples, porém não menos acolhedora
e aconchegante.
Logo, na chegada, me apresentei,
disse minha graça e o que me levava até ali. Fui breve, queria mesmo era fazer
o ontem ser hoje, o agora, àquela hora...e fomos reviver, ela, o passado
límpido de sua vida, e eu, o mundo que desejava habitar e que o tempo me era
nada generoso.
Lá estava, na sala, dona
Silvanira Freitas Gravatá, ou mais adequado para sua missão neste mundo: Mãe
Lenita, sentada num sofá de encosto alto e macio, coberto por uma manta de
retalho dos mais coloridos e estampados; o piso parecia ter sido lustrado pra
noite de gala, para um baile ou para visita há muito esperada; Da estante de
madeira torneada saltavam porta-retratos, eram as revelações primeiras - antes
de uma palavra, sequer -, sobre quem são todos aqueles que figuravam naquelas
fotografias. Tudo adequadamente em seu lugar, num esmero revelador. Clique
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2 Comentários
Poxa.. que história linda... Parabéns Thadeu... Fiquei emocionado demais
ResponderExcluirparabéns pelo texto.
ResponderExcluira historia desse anjo de Deus daria um belo livro.