IBIRATAIA: Fragmento de memória e montante de saudade... Para Mãe Lenita, com amor!


Escrito Por Thadeu Cajado
Silvanira Freitas Gravatá - "Mãe Lenita"
Parece que foi anteontem o dia em que eu, já nos idos dos meus vinte anos, adentrei timidamente a residência daquela senhora de aparência frágil e andar vagaroso. A casa tinha o teto rebaixado, paredes caiadas de amarelo, portas e janelas de madeira, simples, porém não menos acolhedora e aconchegante.
Logo, na chegada, me apresentei, disse minha graça e o que me levava até ali. Fui breve, queria mesmo era fazer o ontem ser hoje, o agora, àquela hora...e fomos reviver, ela, o passado límpido de sua vida, e eu, o mundo que desejava habitar e que o tempo me era nada generoso.
Lá estava, na sala, dona Silvanira Freitas Gravatá, ou mais adequado para sua missão neste mundo: Mãe Lenita, sentada num sofá de encosto alto e macio, coberto por uma manta de retalho dos mais coloridos e estampados; o piso parecia ter sido lustrado pra noite de gala, para um baile ou para visita há muito esperada; Da estante de madeira torneada saltavam porta-retratos, eram as revelações primeiras - antes de uma palavra, sequer -, sobre quem são todos aqueles que figuravam naquelas fotografias. Tudo adequadamente em seu lugar, num esmero revelador. Clique aqui e continue lendo

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2 Comentários

  1. Poxa.. que história linda... Parabéns Thadeu... Fiquei emocionado demais

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  2. parabéns pelo texto.
    a historia desse anjo de Deus daria um belo livro.

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