GREVE: QUEM CALA CONSENTE?

Por Gilson de Oliveira



A Bahia está vivendo momentos difíceis há quase dez dias com a greve dos policiais militares que estão em busca de melhorias salariais, vantagens e ajustamento de seus valores em decorrência da defasagem e isso tem causado sérios problemas e repercutido nacional e mundialmente, mas o sofrimento maior tem sido no próprio estado, pois em decorrência desta paralisação crimes e mais crimes surgem a todo instante. Sabemos que não é toda a Polícia Militar da Bahia que está em greve, apenas parte dela.

O que é inadmissível é ver aqueles que têm o dever de transmitir à segurança, a paz e a tranqüilidade aos cidadãos agir como se fosse bandido. Fica uma pergunta no ar? Nesse momento de terror, o que seria a capital soteropolitana se o país não enviasse o exército, a força nacional, a polícia federal para controlar esta situação? Mesmo com tantos homens da segurança nacional está acontecendo tudo isso, imagine o contrário!

Creio que faltou e continua faltando um melhor entendimento com os negociadores: Governo e Sindicato dos Policiais. Num ato de negociação/acordo as partes têm que ter flexibilidade para chegar a um entendimento comum a ambos. O que não pode é a sociedade ficar desprotegida e assustada.

E as oposições têm ajudado a resolver e acabar de vez com esta greve ou está rindo de camarote da miséria dos baianos? Pois até agora o silêncio tudo leva a crer que os adversários políticos estão se vangloriando e achando bom tudo isso que está acontecendo. Como diz o apresentador Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”. Será que a bancada da oposição está feliz em ver tanto ato de vandalismo? Tantos crimes, assaltos, insegurança do cidadão que paga seus impostos? Chega gente de ver nossa Bahia, um estado hospitaleiro, rico e tão assediado por turistas de todo o mundo chegar numa situação dessa!

Força aos nossos governantes para num momento difícil desse ter inteligência e equilíbrio para resolver e sanar de vez com esta chata situação vivida em nosso estado.

Postar um comentário

0 Comentários