INQUÉRITO DO "CRIME DO KETCHUP" DEVE SER CONCLUÍDO ATÉ A PRÓXIMA SEMANA


Nenhum dos envolvidos no crime que ganhou repercussão com o uso de ketchup para simular sangue em uma falsa morte foi preso até o momento na cidade de Pindobaçu, a 400 km de Salvador, onde ocorreu a história inusitada. De acordo com o delegado titular Marconi Almino de Lima, embora o fato tenha acontecido no mês de junho, os inquéritos sobre o crime serão concluídos e levados à Justiça até a próxima semana.
"Estamos terminando de ouvir todos os envolvidos e as testemunhas para concluírmos o inquérito e apresentarmos à justiça até a próxima semana", afirma.
Os envolvidos poderão responder por crimes como estelionato, falsa comunicação de crime, apropriação indébita e ameaça real, todos previstos no Código Penal Brasileiro. De acordo com o advogado e professor criminalista José Ferreira Neto, “a questão não é simples, pois remete a uma ferrenha discussão jurídica”.
Segundo a interpretação prévia do delegado, o homem pago para realizar o crime, assim como a mulher que foi sua cúmplice na encenação, poderão ser indiciados por apropriação indébita (art. 168 do código penal), crime que pode chegar aos quatro anos de reclusão. Isso porque eles ficaram com o dinheiro sem realizar a "encomenda".

Fonte: RBN

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