Apesar da menor incidência em relação ao ano passado, a meningite continua matando em todo estado e os números não param de crescer. De acordo com Alsina Andrade, diretora da Vigilância Epidemiológica da Secretária da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a frequência de casos se deve às infecções provocadas pelos diversos sorotipos, muitos destes que ainda não possuem vacina.
O último levantamento realizado pela Sesab, referente à 23ª Semana Epidemiológica, aponta um total de 413 casos dos diversos tipos de meningites – 147 causados pelas formas bacterianas – e 45 óbitos, na Bahia. No mesmo período do ano passado foram registrados 809 casos – 250 do tipo bacteriana – e 69 mortes.
Em Salvador foram computados 202 casos, sendo 50 causados pelas formas bacterianas e 13 óbitos este ano. Ano passado, foram 417 casos, 123 provocados pelo tipo bacteriano e 36 óbitos, durante o mesmo período.
A faixa etária que apresentou a maior incidência, em Salvador, segundo a técnica sanitarista da Sesab, Aline Anne Ferreira de Deus, ocorre entre os 5 e 9 anos. Na capital baiana, a doença do tipo meningocócica teve redução de 64,1% e na Bahia a queda foi de 43,2%.
Em todo estado, foram vacinadas 1.566.326 pessoas contra a meningite do tipo C, a forma mais grave da doença. A faixa etária que teve a menor cobertura foi dos 20 aos 24 anos, atingindo apenas 39,9% da meta do estado. Já entre os 10 e 14 anos, a cobertura foi de 76,8%, e dos 15 aos 19 anos, 67,9%.
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