CÓDIGO FLORESTAL: AMBIENTALISTAS E ESTUDIOSOS TEMEM DEVASTAÇÃO

Aprovado pela Câmara Federal na última semana de maio, o novo Código Florestal deve ser votado no Senado ainda esta semana. O relator do projeto, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), garantiu que não haverá alterações e que 98% do código está aprovado.
Enquanto tudo parece caminhar a favor da aprovação, uma gama de ambientalistas e cientistas brasileiros teme que o novo código provoque um retrocesso na política ambiental brasileira.
A esperança desse grupo é que a presidente Dilma Roussef vete o novo código ou, pelo menos, não permita a diminuição de área de preservação permanente (APP) e a anistia dos desmatadores que respondem a processos e pagam multas, pontos polêmicos do novo código. 
“Nós ainda temos esperança de que o novo código não se torne lei, como está sendo proposto. Vamos cobrar da presidente, pois ela se  comprometeu, nas eleições, a não aprovar diminuição de APPs e a anistia para quem desmatou áreas verdes”,  afirma o coordenador-executivo do Grupo Ambientalista da Bahia (Gamba), Renato Cunha.
Na lista dos pontos polêmicos, alguns foram incluídos pelo relator sem o consentimento do governo, como  a obrigação dos estados de criar  seus programas de regularização ambiental. Além disso,  o novo código tira da ilegalidade 95% das propriedades rurais do País, já que permitirá o uso de áreas de reserva legal e de proteção permanente para atividades consideradas de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental. “Será um retrocesso muito grande na política florestal brasileira. O que está para ser aprovado é um código muito mais agrícola do que florestal”, opina o ambientalista.
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