Vitória vence o Bahia, mantém escrita e coloca um pé na final do Baianão

Para reverter vantagem do rival, Bahia precisa vencer por 2 a 0

Foto: Robson Mendes
Elkeson fez jogada que gerou falta do gol
Primeiro em 2009, depois em 2010 e agora em 2011. Assim como nos dois últimos BaVis decisivos em Pituaçu, o Vitória venceu o Bahia por 1 a 0, neste domingo (24), e ampliou a vantage em busca de uma vaga na final do Campeonato Baiano 2011. O único gol da partida foi marcado logo no primeiro minuto de jogo, em falta cobrada pelo meia-atacante Geovanni. O Bahia ainda tentou reagir mesmo com um homem a menos - Hélder foi expulso -, mas não teve sucesso.
Para chegar à final, o Bahia terá de vencer o Vitória, no Barradão, por dois ou mais gols de diferença. Tranquilo, o Leão avança até se perder pela desvantagem de um gol. O jogo de volta é no dia 1º de maio. Na outra semifinal, o Bahia de Feira foi até o Lomanto Júnior e venceu o Serrano por 2 a 1. Vantagem ampliada para o duelo de volta, no mesmo dia do clássico BaVi, mas no Joia da Princesa, em Feira de Santana.

Para a torcida do Bahia, era o jogo para esquecer a goleada sofrida para o Atlético-PR, pela Copa do Brasil. Vencer o rival em Pituaçu e estabelecer vantagem na briga por uma vaga na decisão traria de volta o apoio das arquibancadas. Mas faltou combinar com o Vitória. Logo no primeiro minuto de jogo, Marcone bobeou na intermediária e Hélder cometeu falta em Elkeson na entrada da área. Todo mundo meio frio, mas nada que impedisse o meia-atacante Geovanni de acertar o ângulo direito do goleiro tricolor e levantar, aos gritos, a minoria rubro-negra no estádio.
A desvantagem ainda no início do jogo abalou os alicerces azul, vermelho e branco. O jeito era sair para o jogo, mas os homens de frente, principalmente Zezinho, não estavam inspirados. Souza até buscava o jogo, mas pecava nos passes. Já o Vitória tentava explorar os contragolpes. A defesa do Bahia, no entanto, era segura nos cortes. Aos 11, o Vitória criou oportunidade com Nino Paraíba, em chute de meia distância. A bola desviou em Ávine e quase enganou Omar.
O duelo se manteve aberto, mas sem jogadas de tirar o fôlego. Ramon, responsável pela criação, não conseguia sair da forte marcação de Esdras. Souza, o atacante mais lúcido do Bahia, tentou jogada individual aos 22 minutos. Ele recebeu dentro da área, girou, mas mandou pela linha de fundo, sem perigo para o gol de Viáfara. Aos 29, o Vitória quase ampliou. Nino cruzou da direita, Geovanni se antecipou a Thiego e a bola passou rente à trave de Omar.

Empurrado pela torcida, o Bahia esteve perto do empate nos minutos finais do jogo. Aos 41, Marcone invadiu a área, livre, mas de cara para Viáfara, errou no chute, que sai fraco. Desespero nas arquibancas de Pituaçu. Aos 44, a chance foi pela direita. Marcos levantou na área e Souza cabeceou por cima do travessão do colombiano. Fim do primeiro tempo e predomínio da torcida vermelha e preta na cantoria.

 Correio da Bahia

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