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Mãe e filho invadem casa e matam duas pessoas a tiros em Mato Grosso



Mãe e filho invadiram uma casa na tarde do último domingo (21), mataram duas pessoas e feriram uma, no bairro de Alvorada na cidade de Peixoto de Azevedo no estado de Mato Grosso.

 

Inês e Bruno Gemilaki chegaram atirando na frente da casa, onde estaria acontecendo um almoço. De acordo com a Polícia, ao menos oito pessoas estavam no local. Segundo a corporação, os suspeitos chegaram atirando indiscriminadamente, sem dar chance de fuga ou defesa para as vítimas.

 

Tr?s pessoas foram atingidas pelos tiros: Pilson Pereira da Silva, de 80 anos e Rui Luiz Bolgo, de 68,morreram no local. Em imagens divulgadas pela Polícia, é possível ver a mulher entrando na casa e atirando em um idoso escondido atrás de um sofá.

 

De acordo com apuração do portal UOL, a terceira pessoa alvejada seria um padre da cidade, que precisou passar por procedimento cirúrgico, mas que já está bem.

 

De acordo com a delegada Anna Paula Marien, o alvo dos criminosos não foi alvejado. Ele teria sido apenas ferido por estilhaços de vidro. De acordo com a apuração, horas antes do crime, os suspeitos teriam ido a uma delegacia registrar boletim de ocorrência (BO) contra o alvo.

 

Segundo a Polícia, Inês tinha dívidas com o homem. “A suspeita locava o imóvel do proprietário e, ao sair, deixou algumas dívidas, o que gerou uma ação judicial. A partir daí, houve várias discussões e desentendimentos entre eles, o que resultou nesse crime bárbaro.

 

De acordo com a Polícia, um terceiro suspeito, que teria dirigido a caminhote usada para a fuga da dupla, também está sendo procurado. Este suspeito seria o companheiro de Inês. Os três deixaram a cidade após o crime. 

Funcionamento do Pix corre risco com falta de investimentos no BC, diz Campos Neto



Em nova defesa da autonomia financeira do Banco Central, o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, se diz preocupado com a queda no orçamento da instituição e com seus possíveis efeitos práticos, como na operação do Pix.
 

"Neste ano, nosso orçamento de investimentos foi de R$ 15 milhões, isso é um quinto do que foi há cinco anos. Chegamos ao risco de alguma hora falar 'como é que a gente vai conseguir fazer rodar o Pix?'", disse Campos Neto durante evento em São Paulo nesta segunda-feira (22).
 

Segundo o presidente do BC, as paralisações dos funcionários do BC por ajustes salariais e mais contratações já atrasa a implementação da agenda digital da instituição, que inclui avanços no Pix e a criação do Drex, moeda digital ainda em fase de testes.
 

Outro argumento de Campos Neto em favor da PEC (proposta de emenda à Constituição) 65, seria a possibilidade de o BC, com uma empresa pública com autonomia fiscal e orçamentária, estabelecer contratos com empresas privadas de "gestão dividida".
 

"Por exemplo, no Drex eu tenho ajuda de várias empresas, da Microsoft, da Parfin, e, para fazer os contratos é muito difícil, porque a máquina pública não programou esse tipo de contrato que precisamos na gestão moderna", disse Campos Neto.
 

Questionado sobre se a PEC tem apoio do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Campos Neto disse que é necessário esclarecer alguns pontos.
 

"O ministro [Fernando Haddad] tem falado que não é conta, mas que precisa esclarecer alguns pontos. E no Legislativo, no Senado, eu tenho sentido uma boa vontade para aprovar", afirmou o economista.
 

Sobre a transição no comando do BC ao fim deste ano, Campos Neto voltou a dizer que será um processo "suave" e "construtivo", e que espera que a agenda de digitalização da autarquia continue sob seu sucessor.
 

"O Banco Central tem todos os ingredientes para ter uma continuidade nas políticas que a gente está fazendo. Os técnicos do BC são muito bons, e qualquer um que entra no BC rapidamente entende que grande parte do que a gente faz vem de uma trilha mais antiga e que tem aspectos técnicos que preponderam", afirmou.
 

Quando questionado sobre o seu começo no comando da autarquia, Campos Neto disse ter sentido receio de não estar apto para o cargo.
 

"Eu tinha um grande temor de não estar preparado para aquilo. Quando sentei na cadeira, a primeira coisa que pensei foi 'por que estou aqui?', 'será que tenho capacidade de estar aqui?' e aí com o tempo você vai aprendendo. Contei com muita gente boa no BC que me ajudou. Fizemos o Pix no meio da pandemia, com as pessoas trabalhando de madrugada, eu aprendi muito com eles."
 

RISCO FISCAL
 

Segundo o presidente do BC, o risco fiscal dos países estará cada vez mais sob o holofote de investidores, pois a realidade fiscal dos países estaria descolada da política monetária em todo o mundo.
 

"Principalmente nos Estados Unidos, Europa e Japão. Se somarmos [os três], isso mais ou menos dá dois terços da dívida soberana mundial. E se ela custava 1% para rolar, agora custa 3%. Além disso, essa dívida subiu 25% durante a pandemia. Em algum momento, a sustentabilidade da dívida vai virar um tema e o fiscal vai ficar mais no foco", disse Campos Neto.
 

Com relação ao Brasil, o economista avalia que o país está "um pouquinho pior que a média" em relação aos pares emergentes para investidores estrangeiros.
 

"Mas o Brasil teve suas peculiaridades. [O mercado brasileiro] tem bastante peso em empresas estatais, e teve um ruído do governo nelas. E os nossos juros são mais altos, então você tem uma taxa de desconto mais alta, a perspectiva de que o risco de prêmio que entra na Bolsa pela parte fiscal tem piorado um pouquinho também", disse o economista.
 

"No final das contas, se você olha que o Brasil tem um juro de longo prazo que paga acima de 6%, isso explica um pouco por que a Bolsa não sobe. Você tem aí uma âncora pesada para carregar. Isso não tem nada a ver com o Banco Central, isso é uma percepção de risco do Brasil", afirmou Campos Neto.
 

Atualmente, a Selic está a 10,75% ao ano, após uma série de cortes promovidos pelo Banco Central. A taxa básica de juros de dois dígitos tem sido alvo de críticas do governo Lula, que também criticou nominalmente Campos Neto pelos juros altos.
 

Nesta segunda, Campos Neto também voltou a dizer que o aumento no nível de incerteza, especialmente com relação à política monetária americana, leva a uma menor previsibilidade para os próximos cortes na Selic.
 

"Um cenário é essa incerteza diminuir, e a gente voltar para a nossa forma de atuação [ritmo de cortes na Selic] que a gente tinha começado. Um outro cenário é esse aumento de incerteza ficar mais tempo, e criar ruídos crescentes e aí a gente tem que trabalhar em como é que vai ser o ritmo, se a gente o diminui", disse.
 

Na última semana, os investidores passaram a precificar corte de apenas 0,25 ponto percentual na Selic em maio, não de 0,50 ponto percentual, como vinha indicando o BC em suas comunicações mais recentes. 

Bahia corre risco de ficar sem gasolina e gás de cozinha, diz sindicato



O Sindicato dos petroleiros e petroleiras da Bahia (Sindipetro-Ba) informou que algumas unidades da Refinaria de Mataripe, administrada pela empresa Acelen, estão paradas ou apresentando problemas operacionais provocados pelas fortes chuvas que caem no estado.

Em função disso, a refinaria não está operando com plena capacidade e já apresenta baixo estoque de gasolina e gás de cozinha (GLP). “Esse estoque está bem abaixo do nível mínimo de segurança. Hoje, todo o gás e gasolina produzido está sendo direcionado para atender o mercado interno, de modo que a Acelen não está distribuindo para outros estados”, disse o diretor de comunicação do Sindipetro-Ba, Radiovaldo Costa.

Segundo o sindicato, na tentativa de retomar a operação das unidades, um compressor da Unidade-39 (U-39) apresentou problemas, impossibilitando o retorno do craqueamento do petróleo (um processo químico que transforma frações de cadeias carbônicas maiores em frações com cadeias carbônicas menores).

A Acelen teria chamado de volta um navio que foi carregado com GLP para que devolvesse o produto. A preocupação é o impacto no abastecimento das distribuidoras, pois a previsão para a volta do craqueamento na U-39 seria de 10 dias, correndo risco de faltar os produtos no mercado baiano.

Acidente deixa duas pessoas mortas em trecho da BA-263 no Sudoeste baiano



Um grave acidente na BA-263, trecho entre Itapetinga e Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, deixou duas pessoas mortas neste domingo (21). De acordo com informações apuradas pelo Blog do Anderson, as vítimas tinham 25 e 4 anos. A Companhia Independente de Polícia Rodoviária e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atenderam a ocorrência. As identidades das vítimas, cujos corpos estão no Instituto Médico Legal (IML) de Itapetinga, ainda não foram divulgadas. (Giro em Ipiaú) 

Duas pessoas ficam feridas após engavetamento entre carro e duas carretas na Bahia



Duas pessoas ficaram feridas e outras duas presas às ferragens após um engavetamento entre um carro e dois caminhões neste domingo (21), na BR-116, no trecho de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Por causa do impacto, o veículo ficou destruído.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carro ficou entre os dois veículos de carga. Os ocupantes das carretas não sofreram lesões, no entanto, duas pessoas que estavam no carro tiveram ferimentos e precisaram ser levadas para uma unidade de atendimento. Não há detalhes sobre o estado de saúde delas.

As duas pessoas que ficaram presas às ferragens estavam no banco de trás do carro. Elas foram retiradas e não precisaram de atendimento médico.

Outro acidente foi registrado na região sudoeste, mas na BA-026, entre os municípios de Maracás e Planaltino. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), um motociclista perdeu o controle da direção e caiu na rodovia. (G1)