Foto: Arquivo / Agência Brasil
Um novo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mediu os impactos dos genéricos no preço dos medicamentos. Os resultados mostram que, quanto mais opções de um determinado medicamento são colocadas no mercado, mais barato fica o produto. A queda pode chegar a mais de 50%. As informações são da Agência Brasil.
Os genéricos podem ser produzidos a partir do momento em que o chamado "medicamento de referência" tem a patente quebrada, o que geralmente ocorre 20 anos após o lançamento, ou antes, em alguns casos específicos. Os produtos têm a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dosagem e indicação farmacológica que o chamado medicamento de referência.
Detalhes do estudo foram destacados no site do Ipea nesta segunda-feira (10), quando se completam 26 anos da Lei Federal 9.787/1999, que estabeleceu os medicamentos genéricos no Brasil. De acordo com os resultados, com a entrada do primeiro produto genérico no mercado, houve redução média de 20,8% nos preços mínimos. A partir do terceiro, a economia é de cerca de 55,2%.
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Crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil |
Começa nessa terça-feira (11) e segue até quinta-feira (13), em Brasília, o Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, reunindo gestores municipais eleitos para o mandato 2025-2028. O evento, promovido pelo governo federal, busca fortalecer a relação entre os municípios e os órgãos governamentais, facilitando o acesso a informações, programas e recursos essenciais para a administração pública.
A cerimônia de abertura contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros. Durante os três dias, mais de 170 atividades simultâneas abordarão temas estratégicos, como diretrizes dos programas federais, gestão financeira e administrativa, enfrentamento de mudanças climáticas, segurança pública, direitos humanos, transição energética e desenvolvimento regional.
Os participantes também terão acesso a informações sobre o relacionamento institucional entre prefeituras e ministérios, o pacto federativo e os desafios da gestão municipal. O encontro representa uma oportunidade para os novos prefeitos ampliarem conhecimento e alinharem suas gestões às políticas públicas nacionais.
A violência urbana tirou a vida de ao menos 38.722 pessoas no Brasil em 2024, o que representa uma média de 106 mortes por dia. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) e englobam homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.
Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram registrados 35.642 homicídios dolosos, 1.438 feminicídios, 924 latrocínios (roubos seguidos de morte) e 718 casos de lesão corporal com morte. Apesar do número alarmante, houve uma queda de 5% em relação a 2023, quando foram contabilizadas 40.768 ocorrências. O total de assassinatos também é o menor registrado desde 2015, confirmando a tendência de redução da violência letal iniciada em 2021. No período de 2015 a 2024, ao menos 470.760 pessoas foram mortas no país.
Estados com mais assassinatos em 2024
A Bahia lidera o ranking com 4.480 homicídios no ano passado, seguida por Rio de Janeiro (3.504), Pernambuco (3.381), Ceará (3.272), Minas Gerais (3.042), São Paulo (2.937), Pará (2.570) e Maranhão (2.053). Já as menores taxas de mortes violentas foram registradas em Roraima (119) e Acre (168).
Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil
Os candidatos interessados em participar do processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o primeiro semestre de 2025 já podem efetuar sua inscrição. O cadastramento é gratuito e ocorre exclusivamente por meio do Fies Seleção, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC). O prazo começa nesta terça-feira (4) e segue até a próxima sexta-feira (7).
O cronograma do Ministério da Educação indica que os resultados devem ser divulgados no próximo dia 18. Conforme informações da Agência Brasil, serão disponibilizadas 67 mil vagas, sendo 50% reservadas para o Fies Social, modalidade que atende estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
“No dia 18 de fevereiro, será divulgado o resultado da pré-seleção na chamada única, quando será necessária a complementação da inscrição, que poderá ser preenchida dos dias 19 a 21 de fevereiro. Somente depois de cumprir esses procedimentos é que a contratação do financiamento será formalizada”, informou o MEC.
Candidatos que não forem pré-selecionados, segundo a pasta, entram automaticamente na lista de espera, conforme a ordem de classificação. “Haverá novas pré-seleções da lista de espera no período de 25 de fevereiro a 9 de abril”.
O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), ofertados por instituições de educação superior privadas que participam do programa.
A modalidade Fies Social se destina ao atendimento de estudantes de baixa renda. A versão, de acordo com o MEC, visa a oferecer melhores condições para a obtenção do Fies, como a reserva de 50% das vagas e a concessão de até 100% de financiamento dos encargos educacionais.
Via Bahia Notícias
O preço do café arábica pago ao produtor atingiu, em janeiro deste ano, o maior valor da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Segundo o levantamento, a saca de 60 quilos foi comercializada, em média, por R$ 2.301,60, representando um aumento de 6,8% em relação a dezembro de 2024, quando o valor médio era de R$ 2.154,88.
A escalada nos preços do café já vem sendo observada há meses. No último dia de janeiro, por exemplo, a saca do café robusta alcançou R$ 2.074,00. Já o arábica encerrou o mês cotado a R$ 2.508,00, próximo ao recorde de R$ 2.550,00, registrado em fevereiro do ano passado.
Os dados do Cepea também indicam que, no acumulado de 12 meses, o café robusta teve uma valorização expressiva de 173%, enquanto o arábica subiu 145%. Especialistas do setor estimam que, ao longo de 2025, os preços podem aumentar cerca de 20%, impulsionados por fatores como clima adverso, demanda aquecida e oscilações no mercado internacional.