Mostrando postagens de dezembro 12, 2016Mostrar tudo

Jaguaquara: Cliente se recusa a pagar cerveja e é morto a facadas por dono do estabelecimento


Por ter se recusado a pagar por um litro de cerveja consumido em um bar, um homem de 48 anos foi morto a facadas pelo dono do estabelecimento. Segundo o blog do Marcos Frahm, o crime aconteceu por volta das 17h do último sábado (10), na Praça dos Imigrantes, em Jaguaquara, ao sudoeste da Bahia. De acordo com informações da Polícia Militar, o cliente consumiu a bebida no local, mas pretendia deixar o bar sem pagar a conta. A partir daí iniciou-se uma discussão com o comerciante, que usou uma faca para atacar o cliente. A vítima chegou a ser encaminhada até o Hospital Municipal de Jaguaquara, de onde foi transferido pra o Hospital Geral Prado Valadares, na cidade de Jequié, porém, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Já o comerciante chegou a deixar o bar com a ajuda do filho, mas foi preso em flagrante cerca de 30 minutos depois, dentro da própria casa, e levado à delegacia da cidade.

Bandeira tarifária da conta de luz deve ficar verde até fim do verão, diz ONS


O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata Ferreira, disse, nesta segunda-feira, 12, que a bandeira tarifária aplicada nas contas de luz deverá ser a verde até o fim do verão, o que significa que não haverá cobranças extras para o consumidor. “As simulações que temos feito não sinalizam para a mudança de bandeira pelo menos durante o período úmido, que vai até abril”, afirmou Ferreira. “A carga [de consumo de energia em 2016] não cresceu e houve reforço na geração [de energia]. Nossa expectativa é que, mesmo durante o verão, nós tenhamos um abastecimento seguro”, completou. O consumo de energia em 2016 se manteve estável em relação a 2015, segundo Ferreira. A carga de energia este ano deve totalizar 64.636 megawatts médio (MWmédio). No ano passado, o consumo de energia elétrica no país caiu 1,8% em comparação a 2014. A estagnação do consumo de energia é atribuída à recessão econômica. Segundo o diretor-geral, não há risco de desabastecimento de energia para todas as regiões do país pelos próximos cinco anos e a expansão da geração elétrica soma 9.130 MW até novembro deste ano. A bandeira tarifária será verde em dezembro. No mês passado, ela foi amarela. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que determinou a volta da bandeira para o patamar verde foi a condição hidrológica mais favorável, o que subiu o nível dos reservatórios de hidrelétricas e permitiu o desligamento das usinas termelétricas, mais caras.

Radicalismo não resolve

Eduardo Salles é o autor da lei que regulamenta as vaquejadas
Salvador viveu uma importante mobilização no início de novembro em defesa dos esportes praticados a cavalo, dos nordestinos que amam e praticam cavalgadas, vaquejadas, rodeios, equoterapia, corridas de cavalos e demais esportes equestres praticados em nosso estado. Partimos do Parque de Exposições em direção ao Centro Administrativo e nossa cavalgada pelas principais avenidas da capital conseguiu chamar a atenção da população urbana sobre as tradições do homem do campo. Ao contrário do que pretendem propagar alguns radicais, defender a prática dos esportes equestres não constitui ser conivente com qualquer tipo de maldade aos animais. A tradição pode ser mantida em consonância com o combate aos maus-tratos e permitindo o bem-estar animal. A movimentação tornou-se necessária para chamarmos a atenção da população e da mídia sobre o equívoco que tem sido o impedimento, por meio da Justiça, da realização eventos de esportes equestres, mais especificamente a vaquejada. Em função de o STF (Supremo Tribunal Federal) ter julgado, em votação apertada, inconstitucional uma lei que regulamentava a vaquejada no Ceará, não há, até o momento, nada que impeça a realização dos eventos na Bahia ou no Brasil. A Corte ainda não divulgou sequer o acórdão.

Delação atinge candidatos no Congresso e a ministério



As primeiras informações sobre a delação da Odebrecht movimentaram o mundo político. Enquanto no governo os relatos do ex-diretor de Relações Institucionais da empresa Cláudio Melo Filho causaram preocupação, no Congresso eles atingiram parlamentares que estão na disputa para cargos estratégicos dentro das duas Casas e até para o ingresso no núcleo duro do Palácio do Planalto. Na lista do ex-executivo estão nomes como do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que trabalha para a reeleição na Casa, e do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), cotado para suceder Renan Calheiros (PMDB-AL). Também foi citado o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), indicado para substituir o ex-ministro Geddel Vieira Lima na Secretaria de Governo - com suas atribuições ampliadas. Para alguns adversários, a citação de Maia deverá reforçar as reações contrárias à sua intenção de se manter no posto após o mandato-tampão que vai até fevereiro de 2017. "Já era difícil apoiar quem participou do golpe agora fica ainda mais", afirmou o líder do PT na Câmara, Afonso Florense (BA). O partido possui a terceira maior bancada da Câmara Maia já havia sido alvo de protestos no domingo passado, quando foram realizadas manifestações em várias capitais do país. Na delação, Melo Filho afirma que durante a fase final da aprovação da MP 613, Maia alegou que ainda havia pendências da campanha a prefeito do Rio em 2012 e solicitou ao ex-executivo uma contribuição. O valor pago foi de cerca de R$ 100 mil. A delação também atinge o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) que almeja a vaga de vice-presidente da Casa. No caso do tucano Imbassahy, os relatos atingem o até então favorito para assumir a Secretaria de Governo, que integra o núcleo de decisão do Planalto.