Mostrando postagens de maio 27, 2016Mostrar tudo

Projeto de lei aumenta tempo de aluno da educação básica na sala de aula


Projeto de lei apresentado à Assembleia Legislativa da Bahia pelo deputado Herzem Gusmão (PMDB) obriga as escolas públicas de educação básica a implantarem a sexta aula nos turnos matutino e vespertino, para garantir que cada aluno tenha uma jornada mínima diária de cinco horas de efetivo trabalho escolar, não computados os períodos de intervalo para descanso e para alimentação. De acordo com o projeto, as aulas passarão a ser ministradas em dois períodos de três aulas cada e com um intervalo de 30 minutos entre eles. Na sexta aula, estabelece a proposta, será dada prioridade às disciplinas língua portuguesa e matemática, no ensino fundamental, e física, química e biologia, no ensino médio. “Enquanto houver estudantes com desempenho inferior ao mínimo aceitável, definido em cada aplicação periódica dos instrumentos de avaliação nacional, os estados deverão desenvolver ações específicas, com a necessária destinação de recursos financeiros, compatível com as estratégias e necessidades de superação das causas que estejam determinando as insuficiências nas redes públicas de ensino”, defendeu Gusmão, ao justificar a proposta. Ele lembrou que o último resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) aponta as escolas da Bahia, tanto as estaduais como as municipais, com desempenho abaixo do mínimo aceitável. Para Gusmão, atingir e superar as metas estabelecidas pelo Ministério da Educação e aumentar a jornada diária para cinco horas de efetivo trabalho em sala de aula serão um dos contributos efetivos para melhorar o desempenho das escolas públicas da Bahia.

Uma mulher é violentada a cada 11 minutos no Brasil, segundo ONG

O estupro coletivo que aconteceu no Rio de Janeiro nesta semana é "o caso mais grave já ocorrido no Brasil", afirmou Samira Bueno, cientista social e diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), organização não governamental (ONG) que formula análises e pesquisa as estatísticas sobre a violência no país. A especialista lembra que, até então, o episódio mais chocante havia sido o das quatro meninas do Piauí. No caso carioca, disse Samira, além da quantidade de agressores, choca o fato de nenhum dos envolvidos ter tentado impedir a violência e "ainda terem postado o vídeo nas redes, se orgulhando do que fizeram". "O que chama a atenção é a brutalidade em pensar que mais de 30 homens estupraram a adolescente e nenhum deles, em momento algum, tentou impedir", disse ela, que ressalta ainda o aspecto cultural da violência. "O estupro está vinculado à cultura machista e misógina, que entende que os homens têm direito de ferir a mulher." As estatísticas das Secretarias de Segurança Pública de todo país, reunidas pelo FBSP, mostram que mulheres de diferentes classes e raças são violentadas, "embora as negras sejam as principais vítimas letais", segundo a cientista social. A vítima do estupro coletivo não é negra. Uma mulher é estuprada no Brasil a cada 11 minutos, segundo estatística recolhida pela FBSP. Como apenas de 30% a 35% dos casos são registrados, é possível que a relação seja "de um estupro a cada minuto", de acordo com Samira. Ao todo, no Brasil, 47,6 mil mulheres foram estupradas em 2014, última estatística divulgada. No Estado do Rio, foram 5,7 mil casos. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão vinculado à Secretaria de Segurança do Estado, revelam 507 queixas de estupro na cidade do Rio, neste ano. O número é 24% inferior ao de igual período (janeiro a maio) de 2015, quando houve 670 registros. Na região da 28.ª Delegacia de Polícia, que inclui a Praça Seca, onde aconteceu o estupro coletivo, foram registrados 20 casos em 2016.

Conquistense é a primeira com Síndrome de Down a concluir curso superior na Bahia


“Sonhar é preciso. É só acreditar que um dia o sonho se transforma em realidade”. Este é um dos trechos da mensagem do convite de formatura de Amanda Amaral Lopes, de 24 anos, a primeira pessoa com Síndrome de Down da Bahia a concluir um curso de nível superior. Superando preconceitos e com o apoio da família, a jovem venceu mais uma etapa e colou grau nesta quinta-feira (23), em Vitória da Conquista. E Amanda, que será diplomada em Biologia pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), já faz planos para o futuro. “O que quero é atuar na área de pesquisa científica, me especializar em genética”. Determinada e bastante focada na sua profissão, a jovem promete alçar voos mais altos: “Sonho em trabalhar com Zan Mustacchi”, revela, referindo-se a um dos médicos geneticistas mais reconhecidos no Brasil e que atende pacientes com down há mais de 30 anos. Amanda, a futura bióloga, que também já sofreu e ainda sofre preconceitos, diz que o importante é nunca desistir de seus objetivos. “Se você ouvir um não, deve sempre seguir em frente”. É sinal de que outras brilhantes conquistas ainda estão por vir. (Blogdoanderson)