Quinze dos 20 prefeitos do Recôncavo podem disputar a reeleição



Dos 20 municípios do Recôncavo baiano em quinze, os prefeitos podem disputar a reeleição nas eleições municipais deste ano. De acordo com levantamento, apenas em Castro Alves, Governador Mangabeira, Santo Amaro, São Felipe e Varzedo os gestores não estão aptos a concorrer a mais um mandato por já estarem na segunda gestão consecutiva. Em São Sebastião do Passé, o prefeito Janser Mesquita (PMDB) também não deve tentar a recondução. Nos bastidores, comenta-se que o peemedebista desistirá por causa dos altos níveis de rejeição, que pesquisas internas têm apontado. Devem disputar a reeleição três prefeitos do PMDB e dois do PP e PSB. PRP, PT, PSD, PCdoB, PDT, PTN, DEM e PTB poderão, cada, ter um gestor reeleito. Nas cidades de São Francisco do Conde e Cruz das Almas, os prefeitos vão tentar a recondução após assumirem os cargos em 2014 e 2015, respectivamente. Na primeira, o vice Evandro Almeida (PP) tomou posse na prefeitura após a morte de Rilza Valentim (PT). Já em Cruz, Ednaldo Ribeiro (PMDB) assumiu depois que Dr. Jean renunciou o mandato por problemas de saúde. Em Governador Mangabeira, a prefeita Domingas da Paixão (PT), que não poderá tentar a reeleição, já anunciou que apoiará o seu vice, Luiz de Zequinha (PSD). O lançamento da pré-candidatura dele ocorreu no dia 19 de junho. Nos municípios de Castro Alves, Santo Amaro, São Felipe e Varzedo, os gestores ainda não definiram quem vão apoiar no pleito.
Os olhos dos políticos, no entanto, estão todos voltados para Santo Antônio de Jesus, cidade do Recôncavo com o maior número de eleitores. Segundo dados Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), lá 58.773 pessoas estão aptas a votar. No final de fevereiro, houve uma reviravolta no município, após o prefeito Humberto Leite decidir abandonar a base do governador Rui Costa (PT) e se aliar ao grupo liderado pelo prefeito ACM Neto (DEM). O motivo para saída foi o fato do gestor estadual declarar apoio à candidatura do deputado estadual Rogério Andrade (PSD). Em Cachoeira, a expectativa é com relação à possibilidade de uma briga familiar. Lá o prefeito Carlos Pereira (PP) pode concorrer à reeleição contra o seu tio Tato Pereira (PSDB), que administrou a cidade de 2004 a 2012. A maneira como o sobrinho tem governado estaria desagradando Tato, que tem feito críticas públicas ao atual gestor. O tucano também teria ficado insatisfeito com pouco apoio dado por Carlos Pereira nas eleições de 2014, quando o ex-prefeito concorreu para o cargo de deputado estadual e não obteve êxito. Especialistas da área acreditam que os temas nacionais, como a crise política e econômica, devem influenciar nas eleições deste ano, mas as discussões sobre os problemas locais devem prevalecer. (Bocão News)

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