A Cores da Terra empresa sediada em Ibirataia que transforma cerâmica e ferro em arte, realizou o lançamento da galeria de artes da empresa com muitas novidades. O encontro serviu para um ” estamos de portas abertas”, onde cidadãos, personalidades e representantes de poderes públicos da região foram prestigiar e conhecer a exposição que mostrou novas peças criadas.

Fundada em 1989, pelos designers Selma Calheira, especialista no trabalho com cerâmica e Franz Rzehak especialista no trato do ferro, a Cores da Terra possui reconhecimento internacional e as suas obras além de encantar e transitar pelo Brasil, são objetos tradicionalmente de exportação, um dos pontos fortes do alcance artístico do grupo.

Outro aspecto importante de se reconhecer no trabalho desenvolvido na “Cores” é o esforço da direção em inserir a comunidade local no processo de desenvolvimento das obras para fomentar a geração de emprego do lugar onde vivem. Segundo Selma Calheira, um dos trabalhos mais importantes da Cores da Terra, além da comercialização das obras,  “é a prática da arte de forma sustentável, investindo em treinamento da mão de obra local, fomentando a identidade da região, que, por meio de sua produção, está conseguindo emprego e perspectivas de futuro”, disse durante pronunciamento no evento.

De acordo com a gerente de Marketing da Cores da Terra, Carolina Neves, a galeria é permanente aberta ao público e também se transformou em um espaço de visitação turística aberto de segunda a sábado. “A galeria da Cores da Terra é um espaço voltado para o público onde as coleções estão em exposição diariamente. Venham nos visitar, conhecer as novas peças neste período natalino”, disse.

Uma das novidades da exposição 2014 da Cores da Terra, foi idealizada por Igor Calheira, filho da design Selma Calheira que deu forma ao projeto intitulado de “Nautilus”, uma espécie de concha ou búzio gigante que além de ser uma obra de arte, ganha características funcionais. Além de servir como uma luminária é também uma caixa de ressonância sonora onde é possível ouvir músicas, com repertório controlado por um celular através do bluetooth, unindo arte e tecnologia. Outra surpresa foi o sorteio de três peças da galeria para o público.

De acordo com a produção do evento, este foi o primeiro de muitos que irão ocorrer ao longo dos anos com o intuito de aproximar a comunidade com os trabalhos da Cores da Terra. Selma Calheira, em seu discurso agradeceu a todos os profissionais da empresa e a todos os convidados que prestigiaram a exposição, identificando que cada um seja um multiplicador da ideia para que todos possam reconhecer o trabalho e visitar a galeria constantemente. É a Cores da Terra de “janelas abertas para o futuro” 

Reportagem e Fotos: (Informe Ipiaú)